O Presidente da República afirmou esta quinta-feira, em Santo Antão, que Cabo Verde já tem trabalhado com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa) no âmbito da segurança cooperativa.
"Cabo Verde tem trabalhado com a NATO no quadro da segurança cooperativa, já houve muitos contatos, já houve os exercícios militares da NATO aqui em 2006, a \brimos caminhos para aprofundar essas relações", afirmou.
José Maria Neves disse que as relações bilaterais de segurança com vários países membros da NATO, como Espanha, Portugal, Reino Unido e Estados Unidos, têm sido fundamentais para o fortalecimento da cooperação.
"Temos Espanha, temos Portugal, temos o Reino Unido, temos os Estados Unidos, de modo que as relações com a NATO são relações de parceria, têm acontecido desde há muitos anos", ressaltou.
Ao abordar o tema da economia azul, o Presidente enfatizou a importância de trabalhar com a NATO para a proteção dos mares e para o desenvolvimento da economia marítima, especialmente no contexto da "década dos oceanos".
"Agora, tendo em conta toda a afirmação da economia azul, a década dos oceanos, é trabalhar para o domínio da economia marítima, da proteção dos nossos mares, trabalhar com a NATO e também para a proteção civil das nossas ilhas", explicou.
Por fim, o Presidente reiterou que não há mudanças substanciais nas relações entre Cabo Verde e a NATO, afirmando que essas parcerias têm sido sempre "normais e naturais", baseadas num compromisso mútuo com a segurança e a cooperação internacional.
Recentemente, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, disse que a “parceria personalizada” que se pretende com a NATO está orientada para a segurança marítima, visando reforçar a segurança da vasta zona económica exclusiva.
Para Ulisses Correia e Silva, face à localização geográfica do país, na encruzilhada do Brasil, África Ocidental, Europa e América, tornam-se necessárias estratégicas seguras para reforçar o combate ao tráfico de drogas e de pessoas e a pesca ilegal, de entre um conjunto de condições que nenhum país sozinho consegue fazer.
A Semana com Inforpress
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