O presidente da Câmara Municipal da Praia criticou hoje a postura do MpD na sessão plenária da Assembleia Municipal, que votou contra a agenda de trabalho, vaticinando que se vai assistir à “repetição” do mandato anterior deste partido.
“No mandato anterior, o MpD votou contra tudo e fiquei pasmado quando este partido votou contra a luz do Natal [nas ruas da cidade da Praia]”, indicou Francisco Carvalho, que disse não ter acreditado na postura dos eleitos do Movimento para a Democracia (MpD), mas que “aconteceu”.
O autarca afirmou ainda que se vai assistir à “repetição” do mandato anterior dos eleitos municipais do MpD, em que, assegurou, votaram quase sempre contra todas as propostas da câmara.
“No mandato anterior, esta postura [do MpD] reverteu-se a nosso favor. Começamos o mandato com 980 votos de diferença em relação ao MpD. Tivemos quatro anos de judiação, de ataques cerrados, de criação de narrativas e manipulação de apreciações”, lamentou o autarca, salientando que hoje tem 10.850 votos de diferença.
Francisco Carvalho fez estas considerações na abertura da primeira sessão extraordinária da Assembleia Municipal da Praia, acrescentando que o MpD devia tirar ilações de que o caminho que escolheu durante o anterior mandato era “mau caminho”.
“Hoje, temos uma maioria que nos permite aprovar coisas que nunca conseguimos aprovar no mandato anterior”, sublinhou o líder da autarquia praiense, para quem “os novos deputados municipais [do MpD] foram baptizados com a mesmíssima postura de ataque e declaração voto escrito lá em casa”.
O edil da capital disse ter uma “grande abertura” de espírito para colocar a Praia e seus munícipes em primeiro lugar.
“No mandato anterior, fizemos de tudo só para sobrevivermos. Eram ataques e mais ataques e processos no tribunal”, frisou Francisco Carvalho.
Nesta primeira sessão extraordinária, os eleitos municipais vão deliberar sobre o número de vereadores a ser profissionalizado, bem como as respectivas remunerações.
Vai ser igualmente discutida uma proposta que, pela primeira vez, fixa um subsídio de despesas de representação para a figura de presidente da Assembleia Municipal, que pode atingir os 32 mil escudos.
A Semana com Inforpress
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