terça-feira, 15 abril 2025

A ATUALIDADE

ACD convoca assembleia extraordinária para demissão dos elementos da direcção

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O presidente da mesa da Assembleia-Geral da Associação Cabo-verdiana de Deficientes (ACD), Diamantino Moreno, anunciou esta quarta-feira a decisão de convocar uma assembleia extraordinária para 27 deste mês com foco na demissão dos elementos da direcção.

Diamantino Moreno justificou essa convocatória com o estatuto da ACD que defende que perante denúncias a mesa da assembleia pode convocar uma assembleia extraordinária, assim como o seu presidente.

“Neste caso, a mesa da assembleia decidiu convocar uma assembleia extraordinária para o dia 27 de Abril, pelas 10:00, no Cenorf, cuja ordem do dia é a demissão dos elementos da direcção que já manifestaram a indisponibilidade de continuar a trabalhar com o actual presidente”, informou em declarações à Inforpress.

Diamantino Moreno, que tem vindo a denunciar a “gestão danosa” do presidente, afirmou ainda que, nos últimos tempos, a ACD já perdeu dois parceiros muito importantes, que querem ver resolvidos os problemas internos da associação.

Manifestou gratidão pelo facto de o Governo ter anunciado uma auditoria à associação, mas lamentou, por outro lado, o facto de até então não ter acontecido.

“Esperamos que a auditoria comece o mais breve possível para esclarecer tudo o que está a acontecer. Independentemente disso, internamente os sócios têm de ter palavra para decidir para o bem da associação”, disse.

Em Fevereiro deste ano, o presidente da mesa da Assembleia-Geral denunciou anomalias na ACD, entre os quais a ocupação do Bernardino Gonçalves a função de presidente da ACD, presidente do conselho de administração do Centro Nacional Ortopédico e de Reabilitação Funcional (Cenorf) e director do Cenorf, configurando centralização de todos os órgãos máximos da associação e do centro.

Na altura, instado a comentar as acusações, Bernardino Gonçalves explicou que a associação conheceu períodos conturbados que culminaram nas eleições realizadas em Abril de 2024 com a nomeação da nova equipa e que neste momento encontra-se numa "fase de transição".

Sobre a assunção dessas e outras atitudes supostamente ilegais, o visado respondeu que a imprensa “não é lugar” de expor a situação “familiar” da associação e que os estatutos e as questões têm locais adequados para serem discutidos.

As denúncias levaram o Governo a anunciar uma auditoria à ACD, mas até então não aconteceu.

 

A Semana com Inforpress

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luis abreu
4 days 15 hours

continue assim sr. ministro demorou sim demorou mas nunca é tarde para é nossa terra de esperança bem haja Jorge Figueired ...

Guineense
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Ah pois, claro... a Guiné-Bissau não tem patrulheiros com mais de 20 metros, não consegue controlar a pesca ilegal na sua ...

Cuxim
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Perante o que está a acontecer em São Vicente, é impossível manter-se calado. A população mindelense está literalmente ...

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