«Superando todas as expectativas, a ilha de São Vicente dá o tom de arranque, com alegria e entusiasmo, à campanha de José Maria Neves à Presidência da República de Cabo Verde», revela a organizaão da campanha. É que ao som da batucada do carnaval mindelense e ao compasso dos mandingas, os Sanvincentinos acudiram, segundo a mesma candidatura, ao apelo de JMN e «afirmaram o seu apoio no candidato que incorpora a vontade coletiva" e «mobiliza a Nação com o lema Djunta mon, kabésa y korason».
Num momento em que Cabo Verde vive uma profunda crise, agravada pela pandemia do COVID-19, o candidato JMN veio apelar aos cabo-verdianos, nas ilhas e na Diáspora, durante o comício realizado na noite desta sexta-feira em Monte Sossego, a vivenciarem e a partilharem esta enorme festa da democracia e este pacto para o futuro.
Em seu discurso, o candidato afirma que o país precisa de um Presidente "amigo", que "protege", "cuida". Um líder capaz de "unir" a Nação Cabo-verdiana em torno da causa do desenvolvimento do país" e que JMN assegura ser este candidato.
«Cabo Verde efetivamente precisa de um Presidente que seja fermento destes novos tempos, que seja fermento de um novo Cabo Verde", palavras de JMN que provocaram aplausos entusiásticos dos presentes no comício de Monte Sossego.
Claramente aludindo ao seu "principal adversário", Neves salientou que Cabo Verde precisa de um PR "que não tenha problemas com o passado, que não tenha problemas com a História de Cabo Verde e que possa valorizar a nossa Independência, todos aqueles então jovens valorosos que lutaram contra a subjugação colonial e que lutaram pela liberdade da pátria, pela liberdade e democracia, um PR que respeite a todos os cabo-verdianos".
A todos estas palavras remeteram aos anos noventa em que, desvirtuando a democracia instaurada, os cabo-verdianos eram discriminados entre "filhos de dentro e filhos de fora" e em que "pedra ka ta djuga ku garrafa".
JMN reflete que "há quem diga que é crente da Constituição, há até quem diga que fez a Constituição , mas não se pode ser crente e não praticante da dessa mesma Constituição", prometendo a todos ser um árbitro imparcial e isento, sempre presente e nunca neutro aos grandes interesses de Cabo Verde, capaz de "cobrir todo o campo e apitar em todos os lances" do jogo democrático, interpretando na prática todas as dimensões da nossa Constituição democrática.
Prioridades pós pandemia
Neves garantiu que, as prioridades imediatas serão o combate ao COVID-19, à grave crise económica e financeira instalada e aos sinais preocupantes de disfunção social e promete trabalhar, em estreita colaboração com o Governo, o Poder Local e a Sociedade no seu todo, funcionando como o Primeiro Embaixador, utilizando todo o seu prestígio e capacidade para mobilizar parcerias para apoiar na retoma do processo de desenvolvimento de Cabo Verde.
Caso for eleito PR, o candidato afirma que quer ser um Presidente da República capaz de chamar atenção para a necessidade de “fazermos politica de forma diferente, com elegância, amizade” e também fazer a política como um espaço de discussão de problemas de pessoas e de busca de soluções.
Assim, a partir da Rua 1, de Monte Sossego, "Peço a todos os cabo-verdianos, nas Ilhas e na Diáspora, a que, a partir daqui desta ilha de São Vicente, Nu djunta mon, kabésa y korason para construirmos este novo momento, esta nova era de conquistas para Cabo Verde”.
Neves lembra que é a primeira vez que se abre uma campanha nacional fora da capital, Praia, pretendendo, com isso, afirmar o seu compromisso com a descentralização das ilhas e, espero que, daqui "da ilha da Claridade e de luz", o nosso caminho seja iluminado para a vitória de e por Cabo Verde.Nesta sexta-feira, 01 de outubro, JMN estará de visita a Santo Antão.
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