sábado, 23 agosto 2025

Sonhar e Projetar Cabo Verde Nos Próximos Cinquenta Anos

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Pela revisão da constituição de 1992, afronta maior e abusiva, foi o esvaziar de poderes de afirmação da soberania ao símbolo nacional vivo, o presidente darepública, no estado de direito em construção. Daí, a disseminação de corruptos na administração pública foi ao cúmulo com a privatização dos bens comuns, entenda-se propriedades imobiliários e financeiros existentes que hoje em dia se desconhece o paradeiro, e o fim dado dos montantes provenientes das transações no plano interno externo.

 

Por Péricles Tavares

 

Está sempre presente que o poder emana do povo, então cabe ao povo soberano decidir por vontade própria e de livre escolha o sistema de governo e o governante que será capaz de romper com as sistémicas e as assimétricas adversas ao progresso social.

 A reforma do estado num estado sem corruptos impunes é uma questão prioritária, necessária a aniquilar pela maioria dos cidadãos eleitores maiores de idade diferenciados, referenciados e credenciados pela lei.

O código eleitoral em vigência no dia estipulado para ir às urnas sem olhar para o lado é sovar aos tiranos da democracia, votando massivamente a sessenta e cinco por cento (65%) ou mais, na candidatura do carismático, do destemido, do inexpugnável líder. Só assim teremos uma mudança absoluta.

O unipartidarismo, sistema governativo à semelhança do totalitarismo, é herança do colonialismo. Foi de facto um mal necessário que durara quinze anos, mas logo corrigido por um golpe de estado democrático entre os pares, transformando-se assim no multipartidarismo concorrencial. Mesmo assim, debaixo de chutos e pontapés, foi possível prevalecer os trinta e cinco anos de dualismo governativo em Cabo Verde.

O multipartidarismo dos anos noventa do século extinto, trouxeram pouco de bom e muito de mau indesejado. O povo decidiu pelo processo de votação de cartada universalista em mudar de forma clara e inequívoca o sistema de governo na época, acontecendo a inquestionável vitória das raposas a marcar a dinastia de corruptos na república de Cabral. 

Pela maioria absolutista, a direita à pressa valeu-se dos resultados eleitorais e foi possível a decisão política pela maioria de representantes no hemiciclo parlamentar efetivar a alteração dos símbolos nacionais entre atores políticos da mesma sigla partidária. Um erro e uma usurpação de oportunidades ao povo, ao poeta, ao escritor e intelectual gente das artes e da cultura, sem direito a opinar.

Pela revisão da constituição de 1992, afronta maior e abusiva, foi o esvaziar de poderes de afirmação da soberania ao símbolo nacional vivo, o presidente da república, no estado de direito em construção. Daí, a disseminação de corruptos na administração pública foi ao cúmulo com a privatização dos bens comuns, entenda-se propriedades imobiliários e financeiros existentes que hoje em dia se desconhece o paradeiro, e o fim dado dos montantes provenientes das transações no plano interno externo.

A diáspora digna dos cidadãos caboverdianos residentes no estrangeiro dedicados à causa nacional, vanguardistas da nação, abnegados combatentes da liberdade da pátria, foi por eles feitos os efeitos à independência de Cabo Verde, com Cabral como o nosso timoneiro.

De ingratidão à gratidão, votar e não ser votado, eleger e não ser eleito, uma intolerável discriminação, onde nação dividida não subsistirá. Atenção: a diáspora prepara-se para junto governar em 2026, custe o que custar.

Para mudar, o espírito carismático mobilizador generalizado em toda a sua dimensão territorial, e mais além, despoletando o sentimento contagiante de patriotismo aos concidadãos independentistas. Um povo apartidário conhece e reconhece o valor dos partidos em democracia, em eleger um governo liberal, tendo na chefia um carismático líder destemido e distinto que orientará e assumirá as reformas necessárias para transformar e prosperar em definitivo Cabo Verde, do partido logo eleito dos caboverdianos, temos governo!

Aos órgãos de soberania sobre aviso laranja estando satisfeitos com a constituição em vigência desde 1992 e revisto em 2012, o povo roga: não se candidatam, sejais patriotas prudentes, conscientes e responsáveis, só assim possamos organizar o estado de direito alicerçados no espírito democrático, onde cada cidadão é um filho da república sem rejeição nem abolição da fastidiosa democracia.

''Filhos de dentro, filhos de fora'', a mesma toxicomania fim do mau agoiro e princípio de novas profecias, novas sementeiras, em harmonia com os caboverdianos  guiados  por um autêntico líder interpretativo da doutrina de Cabral e que seja a premissa e obediência de todos. Democracia com líder sem pai nem padrasto!

Com a purga do artigo 4º da constituição, à primeira data de 5 de setembro de 1980, permitiu a abertura política, do totalitarismo alfabetizado ao trotskismo licenciado, e pula para a democracia de fachada corrupta. Ora insatisfeito, tenta apanhar boleia e anexar a extrema direita com uma verborreia internacional populista a desgastar e a varrer no ano seguinte, 2026, sob esclarecimento da luta à vitória.

Tem de haver um parlamento acima de dois terços dos deputados eleitos numa só direção, à condição da revisão ou redação da nova Carta Magna, não plagiada mas aperfeiçoada, de devida orientação.

O princípio normativo e vinculativo genuíno caboverdiano como primeiro ato legislativo e executivo passará pela aprovação do decreto-lei que permita alargamento do mandato do Presidente da República para o efeito, a seguir o código eleitoral, critério de divisão administrativa territorial, com eleições, um ciclo eleitoral, a abolição do método D*Hondt, e uma lista aberta ao cidadão independente. Uma tarefa e obrigação em termos democráticos possíveis para uma vivência participativa igualitária, dando sumiço ao partido-estado.

Cabo Verde de todos para todos, então, vamos votar naquele que assuma ser de todos ao serviço de todos, assim será pela justiça.

Pela justiça, o estado república de todos, onde ninguém infringe a lei, debaixo da obrigatoriedade por todos debaixo da lei, o cidadão lei vivo que determina e cumpre a lei que emana, o cidadão é fonte por onde jorra a lei.

Na república de Cabo Verde, a lei segue a consciência do cidadão. A lei prescrita aplica-se a quem não tem apoio, aquele que não beneficia da proteção do conclave partidário governativo. É urgente arrumar a casa e desinfestar corruptos.

Corruptos a desenfestar no poder político, com cortes nas pensões vitalícias sem sentido, as regalias eternas, com avultadas reformas a transferir aqueles separados do povo pela miséria em que vive, com custos com a saúde num retorno de cadáver no plano interno e externo, com as subvenções devido ao voto, com ajudas de custo com as viagens inventadas e planejadas para a transferência de capitais sem controle, e encurtar as redes de representações diplomáticas beneficiando comparsas. Os luxos de todo o capricho pago pelos contribuintes pobres vai acabar. 

Bendito o ano de 2026, onde o povo vai vassoirar os injustos e renegados cidadãos, antes e agora, no poder político administrativo a sentirem-se obrigados a contribuir de forma solidária para que toda a nação possa levar a colher com algum alimento à boca, e que considera ser um passo seguro e justo para alavancar Cabo Verde rumo ao futuro promissor.

Como fazê-lo? Optando pela elaboração de nova oportuna tabela salarial, do presidente da república, o mais obeso e vaidoso da zona, e toda a descendência para que o cidadão nascituro ao ancião referência seja incluído e garantido o seu manjar. É o dever do estado administrativo honrar os compromissos, como está não pode continuar.

Ter, haver e ser é um privilégio e um direito do cabo-verdiano, cidadão de tratamento igual na república de todos, onde as condições com a proteção da saúde que, por negligência, não foram edificadas ao presente.

É um fato lamentável a atribuir a integral responsabilidade aos sucessivos medíocres governantes, partidocratas, divisionários, separatistas que assumiram os destinos da administração pública.

Doravante, todos devem estar sujeitos às condições existentes no país, todos a morrer no país até a resolução das nossas insuficiências em matéria de saúde serem resolvidas, mas todos sem excepção.É inaceitável, e deixa qualquer um incrédulo, ter governantes imbecis abaixo do entendimento do povo a direcionar os destinos do mesmo. Algo vai mal e é urgente rever as normas. É inadmissível, em momento algum, haver pão para malucos e bananas para espertalhões, ter uma república de dois pesos e duas medidas, que não deve coexistir, pelo contrário, os padrões do estado de direito social são de merecida correção, assim como as doutrinas que conduzam ao desvio dos procedimentos e ao colapso das certezas e credibilidades republicanas.

Um povo organizado e esclarecido saberá dar resposta e depositar integralmente confiança no sábio e carismático líder, aquele que apresenta avanço de crescimento satisfatório, com apresentação das melhores condições para o coletivo social, que dispensa os elogios, a caça de autógrafos, as condecorações externas, e apenas quer o reconhecimento do povo que serve. 

Cabo Verde vive de ilusões, canta e batuca sobre povos irmãos, estados amigos, homólogos e homologias retóricas da equiparação estúpida africana. Uma satisfação chegada ao poder que servirá, com certeza, o seu dono aquém desde sempre lhe domar, o colonialismo senhor da África.

Cabo Verde, um arquipélago outrora desabitado, achado por navegadores portugueses a mando da coroa, depois com a abolição da escravatura, os negros encurralados à espera de nova leva para outra banda do Atlântico, as Américas, onde nela ficaram e constituíram em nação.

Cada Ilha batizada com nome de santo português, onde toda a comunidade que se libertou, passa a habitar de certa forma livre as ilhas. Pelo idioma, o português à mistura com outras línguas de natureza africana, funde-se daí com o crioulo caboverdiano, tal como conhecemos hoje, arcaico.

A independência de Cabo Verde não foi concedida nem conquistada. Foi um dado adquirido pela conveniência aberta à revisão pela via negocial referendada, possibilitando um casamento social entre as partes, existindo maturidade política para que tal aconteça. Comemorou-se os cinquenta anos de fracasso político e miséria ascendente ao pico de Antônia, a vergonha dos (des)governantes do arquipélago que poucochinho fizeram para a redenção nacional.

Perante fatos, para que o que ficou dito no parágrafo anterior pelo autor não faça fé, teremos de inverter a situação na base de ideologia positiva que nos eleva e inova para patamares diferenciados e seguros num líder, num governante, e jamais num bobo político à imagem e semelhança do que a nação já se acostumou.

Que 2026 venha logo. Será um ano de purga e da debandada dos corruptos dos poderes políticos da terra, da gente amada e dos amantes de Cabo Verde.

 

Riverside, 13 de julho de 2026

 

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