O conselho de administração ao anunciar no domingo, 3, a demissão de Steve Easterbrook, argumentou que o executivo violou a política da empresa por manter uma relação sentimental com um(a) funcionário(a).
"Esta demissão não tem qualquer relação com o desempenho operacional ou financeiro" da empresa de fast-food, lê-se no comunicado.
"O sr. Steve Easterbrook infringiu o regulamento da empresa e deu provas de um erro de julgamento ao manter uma relação consentida com o(a) funcionário(a)", conclui o comunicado sem especificar.
O visado reconheceu, em carta de despedida aos funcionários, ter "cometido um erro". "Estou de acordo com o conselho de administração que, em conformidade com os valores da empresa, já é tempo de eu deixar a empresa".
Foi em 2015 que Steve Easterbrook ascendeu a CEO da McDonald’s, a cadeia de "comida rápida" que conta 38 mil restaurantes em mais de uma centena de países. Os jornais económicos referem-se-lhe como "o homem que reergueu a multinacional".
Em contexto laboral nos Estados Unidos, são regra geral reprovadas as ligações sentimentais entre dirigentes e subordinados, considera a imprensa francesa.
Mas os comportamentos em privado podem levar também a despedimento e ou sanção, como aconteceu o ano passado com o PCA de uma construtora imobiliária, Jeffrey Mezger. Uma briga de vizinhos, por causa de uma festa dos netos de Mezger na piscina, foi registada pelas câmaras de videovigilância e serviu de prova que fundamentou a punição.
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Fontes: BBC/Le Monde/Wall Street Journal
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