A Câmara dos Representantes, dominada pelo Partido Democrata, aprovou, na quinta-feira, 31, o inquérito para a destituição de Donald Trump, o que leva a investigação no Congresso para uma fase pública. Mas... irá Trump ser mesmo destituído? Em fins de julho sondagens indicavam que quase de certeza que não. Três meses e meio depois é o inverso.
A sondagem ABC-Washington Post mais recente, de 30 de outubro, mostra que 57 por cento do maiores de 18 anos são favoráveis à destituição de Trump enquanto que 43% continuam a apoiá-lo.
A inversão em relação a julho ocorre após a divulgação de um sumário do diálogo entre Trump e Volodimir Zelensky, em que o republicano pede insistentemente uma investigação contra o rival político Joe Biden e o filho Hunter. O caso fez a opinião pública inclinar-se nos últimos dias a favor de um processo de impeachment do presidente.
A investigação parlamentar contra o presidente dos Estados Unidos já começou, e o presidente do Comitê de Inteligência da Câmara de Representantes (deputados), Adam Schiff, defendeu o interesse em conhecer o conteúdo das conversas entre o mandatário nova-iorquino e o presidente russo, Vladimir Putin.
Moscovo já alertou na sexta-feira que não toleraria essa exposição, diferentemente do governo ucraniano, que autorizou a divulgação do diálogo a pedido do próprio Trump.
Presidencial 2020: "Impeachment" revoluciona a campanha
A Casa Branca ocultou alguns trechos desses sumários — que não são transcrições literais, e sim anotações elaboradas pelos funcionários encarregues da tarefa de escuta.
Entre os omitidos estão os telefonemas mais delicados, como os que envolviam Putin e a família real saudita, conforme publicou o The New York Times na sexta-feira, 25, citando funcionários e ex-funcionários da Administração. Esses documentos são armazenados em um servidor especial para conteúdos ultraconfidenciais, por causa dos vazamentos ocorridos no começo do mandato de Trump.
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Fontes: Referidas. Foto (captura do Instagram): Halloween de Donald Trump Junior e a namorada Kimberly Guilfoyle (de 50 anos, mais nove que ele). “Caça às Bruxas” é o seu tema, a reforçar a acusação de Trump de que a rival democrata Nancy Pelosi está a fazer-lhe uma “caça às bruxas”. No mesmo dia, quinta-feira, 31, em que a casa parlamentar aprovava a resolução para a destituição, por 232-196 votos, que torna pública a investigação ao Presidente Trump. Este teria pressionado o homólogo ucraniano a investigar o filho do ex-vice-presidente Joe Biden, e de novo candidato à Casa Branca agora como esperançoso 46º presidente.
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