O incêndio na linha Karachi-Rawalpindi, na quinta-feira, 31, causado por duas botijas de gás, cujo transporte na rede ferroviária é proibido, era "evitável" como destacou o ministro paquistanês dos Direitos Humanos. Mais uma tragédia causada por falhas em fiscalizar se leis existentes são aplicadas.
O maior número de mortos, quase meia centena, encontra-se entre os passageiros que saltaram do comboio em alta velocidade, informou o ministro dos Transportes, o xeque Rashid Ahmed à televisão local Geo.
O primeiro-ministro, Imran Khan, falou no mesmo dia para pedir uma investigação célere ao acidente ferroviário que se deu a meio do percurso de 1 426 km entre as duas cidades, Karachi a sudoeste e Rawalpindi a nordeste do Paquistão.
Informações disponíveis online indicam que o fogão – em que passageiros preparavam a 1ª refeição do dia — explodiu ateando o incêndio que de imediato se propagou a duas carruagens vizinhas.
Entre a meia centena de pessoas atingidas pelo fogo trinta foram hospitalizadas, doze delas com graves queimaduras, segundo informou o emir Taimur Khan, chefe da polícia de Rahim Yar Khan, a cidade mais próxima do local do acidente.
Fontes: Geo News/ BBC/Times of India. Fotos: Passageiros sobreviventes fotografaram o pico do incêndio e o rescaldo após intervenção de bombeiros.
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