As Reservas Internacionais Líquidas de Cabo Verde, que suportam o câmbio fixo com o euro e ajudam a medir a capacidade de importação, atingiram um valor recorde em fevereiro, segundo dados do banco central analisados esta segunda-feira pela Lusa.
Os últimos números do balanço monetário do Banco de Cabo Verde (BCV) mostram que aquelas reservas chegaram a 83,6 mil milhões de escudos (758 milhões de euros).
Ou seja, usando a métrica do BCV, estas reservas seriam suficientes para garantir cerca de seis meses de importações.
Os números inverteram a queda que estava a ser registada até agosto de 2024, subindo desde então.
A cobertura de importações tinha recuado para pouco mais de cinco meses, sendo uma das razões que levou o banco central a iniciar uma série de subidas de taxas, para tornar menos atrativa a saída de divisas.
Em março, o BCV aplicou mais uma subida, desta vez em 25 pontos base, continuando a aproximação à zona euro.
A taxa de juro diretora no arquipélago é atualmente de 2,5%, a taxa de Facilidade Permanente de Cedência de Liquidez (FPC) fixou-se em 2,75%, o juro da Facilidade Permanente de Absorção de Liquidez (FPA) é de 1,95% e a taxa de redesconto cresceu para 3,50%.
O coeficiente de Reservas Mínimas de Caixa (DMC) manteve-se em 10%.
A próxima reunião do Comité de Política Monetária do BCV está agendada para 06 de maio.
A Semana com Lusa
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