A deputada da UCID Zilda Oliveira disse hoje, no parlamento, que em Cabo Verde, a mulher, enquanto colectivo social, ainda está em condições de “desigualdade” na sociedade.
“Apesar [de as mulheres] terem uma esperança de vida maior que a dos homens, elas sofrem mais com problemas vários de saúde”, indicou a eleita nas listas da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID-oposição).
A deputada fez essas considerações no debate com o primeiro-ministro-ministro, Ulisses Correia e Silva, cujo tema é “Políticas públicas dirigidas à mulher cabo-verdiana”.
Segundo ela, a prevalência do HIV/Sida é “mais elevada” nas mulheres.
“A VBG [Violência com Base no Género] e os crimes sexuais atingem de forma particular e expressiva as meninas e mulheres”, indicou Zilda Oliveira, acrescentando que o emprego, o subemprego e a informalidade afectam mais o género feminino.
Na sua perspectiva, apesar de as mulheres apresentarem níveis de conclusão do ensino secundário, superior e formação profissional mais elevados, a representação das mulheres nos processos de tomada de decisão “está patente em vários sectores, inclusive no governo”.
“Não obstante os ganhos a vários níveis, a segregação horizontal e vertical é ainda uma realidade preocupante na nossa sociedade”, frisou Zilda Oliveira.
A Semana com Inforpress
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