O líder do Sindicato Nacional dos Porfessores (SINDEP) apelou hoje, em conferência de imprensa, a todos os professores para se engajarem nesta luta sindical, em especial no envolvimento de todos na manifestação geral deste sábado, 5 de Outubro, “Dia Mundial do Professor”. Jorge Cardoso exigiu o Governo que arrepie o caminho, porque, caso contrário, vai intentar em breve uma queixa junto das Organizações Internacionais, nomeadamente na Organização Internacional de Trabalho (OIT), para solicitar a reposição da legalidade para com os docentes, que considera ser «uma classe sofredora ao longo de vários anos» em Cabo Verde.
«Exigimos do Governo que arrepie o caminho, porque, em breve, intentaremos uma queixa junto das Organizações Internacionais para a reposição da legalidade para com essa Classe (docente) sofredora ao longo de vários anos», avisou, reiterando no ententato o compromisso de se sentar à mesa para, junto com o governo revisitar o Estatuto de Carreira do Pessoal Docente ( ECPD) e ter um documento próprio para com a Classe e fazer a normalização total da sua carreira.
Com a concentração a partir das 9 horas nos locais habituais em cada uma das ilhas e concelhos de Cabo Verde, o presidente do sidinicato mais representativo dos docentes assevera que tudo está a postos para a manifestação nacional de protestos neste sábado,05.
«Iniciamos mais um ano letivo não diferente dos anos anteriores, com greves e manifestações. Por conseguinte, continuamos com situações laborais extremamente precárias, com situações de pendências persistentes, ainda por resolver, faltas de manuais e programas para determinados níveis de ensino, falta de professores em algumas escolas», lembrou Jorge Cardoso.
«Aproveitamos esta data importantissima (Dia Mundial do Professor) para relembrar o Governo, na pessoa do Sr. Primeiro Ministro e Ministro de Educação, que mais uma vez os compromissos por eles assumidos com a Classe Docente e seus legitimos representantes, neste caso concreto o SINDEP, não passou de ser falácias, porquanto os prazos estabelecidos há muito tenham expirados», continou.
O conferencista fez questão de realçar que o mais gritante vem o Governo na tentativa de impor de forma abusiva um documento (PCFR) chamado de decreto-lei, que vem agravar ainda mais a situação dos docentes caboverdianos, retirando-os enquanto classe especial para o quadro comum da administração pública. Tudo, segundo ele, na tentativa de discriminar a Classe com perdas consideráveis nos direitos adquiridos, contrariando as recomendações internacionais e as leis da República.
«Exigimos do Governo que arrepie o caminho, porque, em breve, intentaremos uma queixa junto das Organizações Internacionais para a reposição da legalidade para com essa Classe (docente) sofredora ao longo de vários anos», avisou, reiterando no ententato o nosso compromisso de se sentar à mesa para, junto com o governo revisitar o Estatuto de Carreira do Pessoal Docente ( ECPD) e ter um documento próprio para com a Classe e fazer a normalização total da sua carreira.
«Recomendamos ainda ao Sr. Ministro da Educação que faça as correções da lista para pagamento de subsidios pela não redução de carga horária que foi mal elaborada e muita injusta, ou melhor que seja elaborada por anos de 2017 à data e em separado», exigiu.
«Para terminar aproveitamos a oportunidade para apelar a todos os professores a se engajarem nesta luta sindical e em especial o envolvimento de todos na manifestação deste sábado, 5 de Outubro, “Dia Mundial do Professor”», conclui o presidente do SINDEP.
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