O bispo da Diocese de Santiago, cardeal Dom Arlindo Furtado, deixou hoje uma mensagem de fé, esperança e compromisso, exortando os fiéis a seguirem Jesus Cristo com determinação, imitando os seus comportamentos e atitudes em todas as circunstâncias.
Segundo Dom Arlindo Furtado, vive-se actualmente um tempo da história profundamente marcado por conturbações e incertezas, onde o mundo enfrenta “sofrimentos diversos, injustiças gritantes, violências constantes, guerras, fome e a negação dos direitos fundamentais e da dignidade da pessoa humana”.
Afirmou que as estruturas políticas e económicas que eram marcadas por normas e acordos internacionais firmes, estão hoje em grande instabilidade, as alianças e os compromissos enfraquecem e reina uma sensação generalizada de caos, como se tudo estivesse em constante revolução.
“A mensagem é afirmarmo-nos em Jesus Cristo, seguir Jesus Cristo com determinação, ouvir aquilo que Cristo nos transmite, imitar Jesus nas suas atitudes e comportamentos. Por isso que ele disse, assim como eu fiz, fazei vós também, porque o nosso destino será igual ao destino de Jesus Cristo”, precisou.
O cardeal, que falava à Inforpress sobre as celebrações da Semana Santa, apelou aos fiéis e não só à fé firme, à esperança viva em Jesus Cristo, manter o esforço constante de permanecer ligados a Jesus em todas as circunstâncias da vida, encontrar sentido para a vida e força para o caminho.
“Portanto, fé, esperança em Jesus, um esforço constante para estarmos sempre com Jesus em todas as circunstâncias, vale a pena, é o melhor investimento da nossa existência”, realçou.
Segundo Dom Arlindo Furtado, vive-se actualmente um tempo da história profundamente marcado por conturbações e incertezas, onde o mundo enfrenta “sofrimentos diversos, injustiças gritantes, violências constantes, guerras, fome e a negação dos direitos fundamentais e da dignidade da pessoa humana”.
Afirmou que as estruturas políticas e económicas que eram marcadas por normas e acordos internacionais firmes, estão hoje em grande instabilidade, as alianças e os compromissos enfraquecem e reina uma sensação generalizada de caos, como se tudo estivesse em constante revolução.
Neste contexto de incerteza, defendeu que se torna ainda mais urgente não perder a esperança apesar do risco real de que muitos deixem de acreditar na possibilidade de uma vida digna e estável.
“Sobretudo neste contexto que devemos assumir a certeza em Cristo de que no mundo há muitas coisas desagradáveis, mas Jesus Cristo nos dá toda a certeza de que o ser humano tem capacidade individual e colectivamente de unir-se, redimensionar e reestruturar muitas coisas, tanto na vida pessoal, familiar, nacional, regional e a nível mundial, para alterar e modificar as coisas lutando e sacrificando”, referiu.
O religioso sublinhou ainda que Jesus Cristo dá a todos a certeza e a esperança certa de que vale a pena lutar para melhorar as coisas também neste mundo.
“Deus nos criou integralmente como pessoa humana para cuidarmos de todas as pessoas e para sermos, no mundo, felizes o mais possível, porque o mundo é limitado, é toda uma envolvência, portanto, um conjunto de condições que não nos permite ser plenamente felizes”, apontou.
Na ocasião, recomendou vivamente a todos os que tiverem oportunidade a leitura do capítulo 8 da Carta de São Paulo aos Romanos, pois, no seu entender, trata-se de uma mensagem “profundamente reconfortante e inspiradora”, onde se afirma com clareza que nada nem ninguém poderá separar as pessoas do amor de Cristo.
“Então, nós ouvindo Jesus, unindo-nos a Jesus, não vamos permitir que nada nos possa separar de Jesus, e Jesus nos acompanha neste mundo e nos levará, com certeza, para a comunhão plena dos santos, na eternidade feliz”, concluiu.
A Semana com Inforpress
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