A afirmação foi feita no encontro alargado “Preservação da integridade das eleições face à desinformação, informações falsas e outros desafios decorrentes do uso das novas tecnologias nas eleições”, realizado na cidade da Praia, pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Ana Marta, que participou como oradora no painel “O papel da segurança cibernética na credibilidade do processo eleitoral- ganhos e desafios de Cabo Verde”, fez saber que há muito tempo estão a sugerir o recenseamento automático porque vai mitigar várias situações relacionadas com os dados do recenseamento.
A engenheira apontou como exemplo situações de duplas inscrições, que devem ser tratadas pelas comissões de registo eleitoral, por serem feitas nos kits, e que se o recenseamento fosse automático diminuiria essa probabilidade, mas que não está previsto no código eleitoral.
Durante o mesmo painel, o pró-reitor para Tecnologias, Inovação e Dados da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), Celestino Barros, fez saber que segundo a Global Cybersecurity Index, que mede 175 países em termos de segurança cibernética, Cabo Verde está na posição 163 pelo aconselhou que há que estar em alerta.
Neste quesito, Ana Marta referiu que nunca se pode dizer que há 100% de segurança, mas pode-se mitigar ou travar os ataques com planos de contingência, medidas e protocolos de segurança apresentados e implementados de acordo com a própria política existente, e uma forte monitorização da própria infra-estrutura.
A mesma afirmou que quanto à questão do recenseamento automático, a própria infra-estrutura garante a encriptação dos dados, de acordo com os protocolos de segurança.
A Semana com Inforpress
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