segunda-feira, 10 março 2025

A ATUALIDADE

ONG eleva para 353 mortos nos protestos pós-eleitorais em Moçambique

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
 

A Plataforma Decide disse esta terça-feira que pelo menos 33 pessoas morreram nos últimos 41 dias em protestos em Moçambique, elevando para 353 os óbitos pós-eleitorais desde 21 de outubro, muito acima das 80 mortes anunciadas pelo Governo.

De acordo com o balanço daquela Organização Não-Governamental (ONG) moçambicana que acompanha os processos eleitorais, 135 pessoas morreram na província e cidade de Maputo, 87 em Nampula, 42 em Sofala, 37 na Zambézia, 15 em Tete, 12 em Inhambane, 11 em Gaza, oito em Manica, quatro em Cabo Delgado e duas em Niassa.

Desde 15 de janeiro, a plataforma eleitoral Decide contabilizou ainda 47 baleados, elevando para 3.500 o número de feridos e cerca de 259 presos, totalizando 4.400 detenções durante os confrontos.

Em declarações à Lusa, Wilker Dias, diretor da Plataforma Decide, explicou que, do número de mortos, 320 foram no contexto pós-eleitoral e 33 durante as diversas manifestações que se têm realizado no país.

Por seu turno, o Governo moçambicano confirmou hoje pelo menos 80 pessoas mortas, bem como a destruição de 1.677 estabelecimentos comerciais, 177 escolas e 23 unidades sanitárias, durante as manifestações pós-eleitorais.

Moçambique vive desde outubro um clima de forte agitação social, com manifestações e paralisações convocadas por Venâncio Mondlane, que rejeita os resultados eleitorais de 09 de outubro que deram a vitória a Daniel Chapo nas presidenciais.

Atualmente, os protestos, agora em pequena escala, têm estado a ocorrer em diferentes pontos do país e, além da contestação aos resultados, os populares queixam-se do aumento do custo de vida e de outros problemas sociais.

O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, disse na segunda-feira que vai combater as manifestações pós-eleitorais e assegurar a independência e soberania do país.

“Tal como estamos a combater o terrorismo e há jovens que estão a derramar sangue para a integridade territorial de Moçambique, para a soberania de Moçambique, para manter a nossa independência, aqui em Cabo Delgado, mesmo se for para jorrar sangue para defender essa pátria contra as manifestações, vamos jorrar sangue”, disse o Presidente moçambicano.

2500 Characters left


Colunistas

Opiniões e Feedback

Liliana
7 days 4 hours

A ONU é o refúgio dos países falhados do Terceiro Mundo e que vivem à custa dos países ricos do Primeiro Mundo. G7

JCF
7 days 22 hours

Ah poisé, mas é claro que o Nuias é o verdadeiro mastermind da informática em Cabo Verde! Não foi só a governação ele ...

Filipe Veiga Alves
14 days 11 hours

Ku Nuias silva cabo verde ta pola vamos votar Nele

Pub-reportagem

publireport

Rua Vila do Maio, Palmarejo Praia
Email: asemana.cv@gmail.com
asemanacv.comercial@gmail.com
Telefones: +238 3533944 / 9727634/ 993 28 23
Contacte - nos