O novo presidente do Instituto do Turismo de Cabo Verde, Jair Fernandes, afirmou hoje, na sua primeira visita à Boa Vista, que o “junta-mão” é a solução para os desafios e problemas do sector do turismo na ilha.
Em declarações à imprensa, após um encontro com os operadores turísticos da Boa Vista, Jair Fernandes explicou que se encontra em missão na ilha para se apresentar às instituições e criar uma dinâmica a partir da demanda dos operadores.
O presidente do Instituto do Turismo de Cabo Verde (ITCV) destacou o “número considerável” dos operadores, pequenos e grandes, de diferentes áreas do sector do turismo, que assistiram à reunião e que colocaram as “mesmas questões” com que já foi confrontado no Sal e demais ilhas com polo de atração turística.
De entre esses problemas, disse, estão a fiscalização, a articulação institucional e o problema da burocracia.
“O nosso papel é, enquanto articulador, trazer aqui à mesma mesa as instituições estatais que têm responsabilidade na matéria, porque não estamos a falar apenas do turismo como um sector isolado, estamos a falar do ordenamento de territórios, estamos a falar do saneamento, e de várias outras áreas que assistem aqui ao turismo”, afirmou Jair Fernandes.
Para o responsável, o entusiasmo dos operadores é “sinal claro de confiança” relativamente ao sector, à instituição e ao destino, pelo que disse ser notória a satisfação dos operadores em colocar os seus desafios, mas também a suas estratégias na busca de soluções conjuntas.
Jair Fernandes disse tratar-se de actuações pontuais, mas também outras mais estruturadas, que exigem, naturalmente, a presença das demais instituições na ilha, considerando ser “uma responsabilidade redobrada” para a IGAE, instituição que faz a fiscalização das actividades económicas, e que por decreto parlamentar, agora também tem a competência de fazer a fiscalização no sector do turismo.
O presidente do Instituto do Turismo de Cabo Verde (ITCV) disse que o caminho “é trabalhar juntos”, sobretudo com os operadores, para aprimorar o destino Boa Vista e o destino Cabo Verde, tendo em conta que a ilha é a segunda que mais contribui para a taxa turística no arquipélago.
Defendeu, por isso, um “djunta mon”, porque, avisou, o Instituto sozinho ou as outras instituições estatais sozinhas não conseguem “fazer absolutamente”, daí a necessidade de “haver aqui a interação e corresponsabilização clara dos operadores, para resolver as questões colocadas”.
Para tal também promete apetrechar a equipa da delegação do ITCV da Boa Vista com mais técnicos e meios, para estar mais perto e em interação constante com os operadores.
A Semana com Inforpress
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