A China reiterou esta quinta-feira o seu apoio a um “acordo político” para resolver as tensões na península coreana, na sequência de uma alteração na Constituição da Coreia do Norte que agora designa a Coreia do Sul como “Estado hostil”.
“Sempre considerámos que a manutenção da paz e da estabilidade na península e a promoção de um processo de resolução política da questão da península são do interesse comum de todas as partes”, declarou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning.
“Esperamos também que todas as partes trabalhem em conjunto para desenvolver esforços construtivos nesta direção”, acrescentou.
Depois de ter colocado mais minas nos últimos meses e de ter reforçado a segurança nas fronteiras, Pyongyang fez explodir esta semana estradas e caminhos-de-ferro que ligam o país à Coreia do Sul.
Pequim, o principal aliado e parceiro comercial da Coreia do Norte, afirmou hoje que está a acompanhar de perto a evolução da situação na península.
A escalada atual ocorre numa altura em que o regime norte-coreano se queixa de sobrevoos de veículos aéreos não tripulados (“drones”) que, segundo afirma, lançaram panfletos de propaganda sobre a capital norte-coreana.
Pyongyang avisou que um novo “ataque” com ‘drones’ seria considerado “uma declaração de guerra”.
A Semana com Lusa
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