quinta-feira, 21 novembro 2024

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Praia: Dez mulheres beneficiam de uma oficina que visa transformar resíduos em obras de arte

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Dez mulheres participam durante uma semana na Oficina de Arte de Corações, promovida pela primeira-dama em parceria com a artista brasileira Cida Lima, que visa transformar resíduos em obras de arte.

A intenção, segundo os promotores, é apresentar posteriormente à sociedade obras de arte que são ao mesmo tempo fontes de rendimento, mas também que um contributo para a preservação do ambiente.

No acto de abertura, a primeira-dama, Débora Carvalho, afirmou que a arte é uma das áreas que têm trabalhado exatamente para incentivar a participação da mulher, que se tem revelado “pouco expressiva”, assim como vários outros segmentos em Cabo Verde, daí a necessidade de “intensificar a presença feminina”.

“A cara da pobreza em Cabo Verde tem uma face feminina, há pouca participação da mulher na arte e nós queremos mostrar que é possível mudar esta realidade”, precisou a mesma fonte.

Segundo Debora Carvalho, normalmente ainda existe “algum tabu” ou algum entendimento de que a arte é para quem não tem muito que fazer, é quando resta algum tempo, então há que “mudar esta ideia” e mostrar às mulheres cabo-verdianas que é possível “descobrir dons artísticos nelas e fazer disso uma fonte de rendimento”, argumentou.

A formadora, a artista plástica Cida Lima, por seu lado, sublinhou que o objectivo maior desta oficina é desenvolver potencialidades de censos estéticos e de ambiente, transformando resíduos  em obras de arte.

“É uma formação já para pessoas que trabalham com isso, para geração de renda, e que gere um produto de qualidade e que esse produto seja de qualidade. Com certeza além de fazer bem ao ambiente vai gerar renda, é isso que eu quero, então essa formação o link que eu faço com o ambiente é o vector principal”, afirmou.

Explicou que a Oficina de Arte de Corações justifica-se pela forma como trabalha, “sempre com coração, um sentimento de afecto e de delicadeza”, que, constatou, o povo cabo-verdiano “especialmente” possuiu.

“Eu já passei por muitos países da África, mas eu nunca me senti tão acolhida como aqui. Porque simboliza esse afecto, essa delicadeza que é natural das pessoas aqui, eu sempre me comunico com elas através do afecto, então o coração está presente na minha obra, como artista visual e como académica”, confidenciou.

Por sua vez, a formanda Andreia Sanches enalteceu a oportunidade em participar na oficina esperando que venha a ser “uma troca de experiência incrível”, que aprenda muito e possa colocar em prática o aprendizado.

“Precisamos fazer algo para melhorar o meio ambiente e a reciclagem é importante porque tudo é matéria prima que podemos utilizar, por isso, espero que possamos aprender muito mais para colocar em prática e ensinar os outros”, afirmou.

A oficina que decorre de 19 a 23 do corrente mês é destinada a dez mulheres que já possuem alguma familiaridade com a área artística, como forma de aprimorar as suas habilidades, permitindo-as desenvolver o potencial e ampliar as suas perspetivas na arte.

 

A Semana com Inforpress

 

19 de fevereiro 2024

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Colunistas

Opiniões e Feedback

David Dias
8 days 23 hours

Todos querem ser escritores. Todos, todos, todos.

António
10 days 22 hours

Descilpem, mas os antigos reformados não vivem assim, pois pensões não foram atualizadas.

António
18 days 20 hours

Quando as eleições terminarem fiscalize essas construções em russ estreitas e que são autenticas autenticas bombas

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