sexta-feira, 29 março 2024

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Líder do STIF considera que suspensão da UNTC-CS por falta de pagamento de quotas é “ilegal e arbitrária” e vai recorrer da sentença sobre eleição da SG

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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Financeiras (STIF), Aníbal Borges, disse, esta sexta-feira, que a suspensão da organização da UNTC-CS é “ilegal e arbitrária”

, o que mostra “as irregularidades em que navega” a secretária-geral, Joaquina Almeida. Por considerar que o Tribunal confirma irregulares graves denunciadas, Borges anunciou que vai, por outro lado, recorrer da sentença do Tribunal de Trabalho sobre o processo de eleição da secretária-geral da UNTC-CS, que a mesma instância judicial considerou ter sido legítima.

Segundo a Inforpress, Aníbal Borges fez esta consideração à imprensa, em reacção a suspensão aplicada ao STIF e ao SISCAP, pela central sindical, por falta de pagamento de quotas.

Na ocasião, explicou que o STIF já contestou esta decisão e que há vários sindicatos que estão alinhados com a sua organização para regularização das quotas em atraso.

Neste sentido, avançou que “quase a totalidade” dos filiados da UNTC-CS tem quotas em atraso, inclusive há associações “que não pagam quotas há mais de quatro anos”, mas, no entanto, os critérios para a suspensão são distintos.

“A própria Joaquina Almeida não paga quotas, ela não é associada a nenhum sindicato neste momento, não tem uma entidade patronal”, afirmou, ajuntando que, por isso, pode-se pôr em causa a sua função enquanto secretária-geral da central sindical.

Segundo ainda a mesma fonte, disse que há um “grande desnorte” na liderança da UNTC-CS, em que a principal dirigente encontra-se rodeada por um grupo reduzido que a sustenta e que a tem acompanhado em todos os lugares.

“São pessoas que surgiram através de novos sindicatos que ela constitui e que nem sequer estão legalizados”, denunciou.

Conforme o sindicalista, o presente e o futuro da central sindical é “preocupante”, destacando que o Conselho Nacional da UNTC-CS não se reuniu desde do último congresso e que, volvidos quase três anos após eleição de Joaquina Almeida, “nunca se apresentou uma conta sequer”.

Recurso à sentença do Tribunal que confirma irregularidades

Entretanto, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Financeiras, Aníbal Borges, asseverou, esta sexta-feira, que vai recorrer da sentença do Tribunal de Trabalho, sobre o processo de eleição da secretária-geral da UNTC-CS, que considerou ter sido legítima.

Aníbal Borges fez, conforme a Inforpress, o anuncio em conferência de imprensa, explicando que a sentença revela “claramente que o juiz não teve coragem” para declarar a procedência da acção e, consequentemente, a anulação do pleito eleitoral.

Segundo avançou o ex-candidato à direcção da UNTC-CS, esta decisão não se compreende porque, de acordo com um dos pontos da sentença, “reconhece haver conflitos de interesse” e cita que o associado não pode votar em matérias em que haja conflitos de interesse entre associações e ele, ou seus familiares.

Para exemplificar, o caso, apontou que o presidente e outros membros da Comissão Eleitoral (CE) e da Comissão de Recurso Eleitoral (CRE) integraram a lista adversária e “assumiram o papel de jogadores e árbitros simultaneamente”.

Conforme o sindicalista, o que “ficou mais patente” é a “participação irregular” no congresso que foi o mandatário da lista da adversária, citando neste caso, José Maria Martins Fernandes.

“Situação esta que a outra candidatura fez sua porta bandeira e, mais uma vez a sentença evidenciou que a candidatura navegou em irregularidades”, observou.

Por outro lado, referiu que o Tribunal reconheceu a irregularidade na participação dos delegados da Brava, mas, entretanto, “não fez a mesma coisa” em relação à comissão feminina e à comissão da juventude da UNTC-CS, que “nem são associações sindicais e nem têm personalidade jurídica”.

“Cremos que caiu a máscara da ré, devia estar envergonhada, pedir desculpas e não vir a praça pública vangloriar-se de que ganhou a causa”, ajuntou.

Aníbal Borges, que é também presidente do STIF, manifestou ainda sua “estranheza” e denunciou o sucedido, pelo facto de que como autor que interpôs o pedido de impugnação das eleições, não ter sido notificado na mesma ocasião, “enquanto que a ré, não só, já muito antes, como até tornou pública a sentença em conferência de imprensa”, conclui a fonte que vimos citando.

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Opiniões e Feedback

José Anónimo
20 hours 54 minutes

E, porque é que não pedem um parecer aos utentes? Qual é o impacto se um jet-ski provocar um acidente a um banhista?

Meu nome
13 days 23 hours

nhoz fulia mpd na mar nhoz txora so saco plastico ki pod dentu del

José Teodoro de Jesus Cardoso
14 days 17 hours

Concordo contigo Cesar, e quem é contabilista de verdade e ama a sua profissão deve subscrever a este artigo.

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