Mais de 30 professores do liceu Dr Balazar Lopes da Silva, na Ribeira Brava de S. Nicolau, se encontram ainda sem receber os seus respetivos salários do mês de janeiro, que deveria acontecer no dia 21 do mesmo mês. Aflitos por estarem numa situação financeira difícil, um dos sete docentes, que foram transferidos para São Vicente, revelou que o Delegado local da Educação, Jorge da Luz, informou que um problema informático surgido no Ministério das Finanças, na Praia, terá impedido o processamento normal do salário dos professores da referida Escola Secundária.
Um docente, que procurou o Asemanaonline para denunciar o caso, descreveu que apenas um grupo reduzido de professores transferidos de outras ilhas para o referido liceu terá recebido as suas remunerações de janeiro. “Os mais de 30 restantes colegas e outros sete da mesma escola que foram transferidos para São Vicente, cujo processamento das folhas de salário é feito normalmente neste estabelecimento de ensino público, se encontram ainda sem receber os seus ordenados de janeiro, o qual deveria acontecer no dia 21 do mesmo mês”, precisou.
Conforme a mesma fonte, o ambiente é de forte tensão neste momento entre os docentes em causa. “Os professores estão descontentes com esta situação. É que, segundo alertam, janeiro é um mês longo, por causa dos gastos familiares consideráveis feitos em prendas e não só durante os tradicionais festejos do Natal e do fim do ano. Com este atraso registado no pagamento do salário deste mês, a situação fica mais complicada financeiramente para todos”, advertiu o ouvido por este diário de notícias.
Já um dos sete elementos do grupo de docentes transferidos para a ilha de São Vicente, citado pela TCV, revelou que, contatado o Delegado local da Educação Jorge da Luz, este informou que um problema informático surgido no Ministério das Finanças, na Praia, terá impedido o processamento normal das folhas de salário dos professores da Escola Secundária Dr. Baltazar Lopes da Silva. Acrescentou que aquele responsável assegurou, no entanto, que tudo ficaria resolvido nesta sexta-feira,26. Porque ainda este sábado o dinheiro não tinha entrado nas suas contas bancárias, estes docentes exigem ao Ministério da Educação que proceda o mais rapidamente possível o pagamento do salário em causa, alegando que todos têm responsabilidades familiares e se encontram numa situação financeira difícil.
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