O presidente do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) lamentou esta segunda-feira a decisão da saída do “camarada e amigo” Júlio Correia do partido, e escusou-se a comentar as razões apresentadas pelo antigo secretário-geral do PAICV. Mas, para Rui Semedo, o partido deve focar no essencial que é preparar e vencer as eleições autárquicas e procurar soluções para a situação dificil que se vive em Cabo Verde.“O país vive numa encruzilhada em que a população passa dificuldades grandes e o PAICV tem que reconhecer e analisar esta situação profundamente para encontrar respostas para socorrer a população e evitar que passe por dificuldades ainda maior”, finalizou, apelando ao respeito e a naturalização dessa decisão do Júlio Correia.
“É natural e respeito a decisão do meu camarada Júlio Correia. Ele decidiu sair, é natural, normal e é livre para sair”, pronunciou o presidente do principal partido da oposição.Igualmente, avançou que o PAICV é um partido grande, com muitos membros e na medida que sai uns entram outros, recorrendo a uma das ideias de Cabral “que transmitiu a imagem de que um partido funciona quase que como um comboio que em cada estação descem passageiros e entram outros”.E é baseada na ideia de Cabral que pede aos militantes do partido e aos cabo-verdianos em geral para naturalizarem esta via.
Em declarações à imprensa, Rui Semedo reagiu à carta do militante de longa data do PAICV, que solicitou a sua suspensão imediata e desfiliação do partido, salientando que lamenta sim, a saída deste camarada que fizeram juntos uma longa caminhada “com garra e determinação”.
Segundo a Inforpress, Rui Semedo diz respeitar a decisão de Júlio Correia, afirmando que é preciso naturalizar essa saída, pois, evidenciou que nos partidos e nas organizações as pessoas entram, permanecem e saiam por vontade própria, reforçando assim a necessidade de aceitar e respeitar a vontade dele em sair.
“É natural e respeito a decisão do meu camarada Júlio Correia. Ele decidiu sair, é natural, normal e é livre para sair”, pronunciou o presidente do principal partido da oposição.
Igualmente, avançou que o PAICV é um partido grande, com muitos membros e na medida que sai uns entram outros, recorrendo a uma das ideias de Cabral “que transmitiu a imagem de que um partido funciona quase que como um comboio que em cada estação descem passageiros e entram outros”.
E é baseada na ideia de Cabral que pede aos militantes do partido e aos cabo-verdianos em geral para naturalizarem esta via.
Não obstante, a essa situação, defendeu que o PAICV deve continuar a focar naquilo que é essencial, que é mobilizar os seus membros e conseguir trabalhar para materializar o seu programa e que neste momento, o mais importante eixo do seu programa é a preparação e organização para as eleições autárquicas.
Segundo ainda a Inforpress, Rui Semedo garantiu que a direcção do partido está focada nesta missão que são desafios importantes, justificando que os desafios das eleições autárquicas ultrapassam o PAICV.
“O país vive numa encruzilhada em que a população passa dificuldades grandes e o PAICV tem que reconhecer e analisar esta situação profundamente para encontrar respostas para socorrer a população e evitar que passe por dificuldades ainda maior”, finalizou, apelando ao respeito e a naturalização dessa decisão do Júlio Correia.
Júlio Correia foi presidente da Câmara Municipal dos Mosteiros, na ilha do Fogo, ministro e deputado da Nação e foi secretário-geral do PAICV.
Em carta dirigida ao presidente do partido, datada de 11 de Julho, justifica a sua desvinculação por não se rever na “prática de rebaixamento” dos valores e princípios que nortearam a criação do partido, lembra a fonte deste jornal.
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