A África faz história ao eleger uma mulher, Memounatou Ibrahima da República do Togo que se assume  ser amiga de Cabo Verde(ver foto), como a presidente do Parlamento da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental  ( CEDEAO). O final da manhã do dia 21 de maio de 2024 ficará certamente na história do Parlamento desta Comunidade de  Estados  do continente africano.

Memounatou Ibrahima, a escolhida da República do Togo, foi recebida com aplausos e êxtase das mulheres deputadas do parlamento presente em Kano, Nigéria. Esta eleição é um marco significativo para a CEDEAO, que atribui a presidência de acordo com um sistema de rotação alfabética entre os 15  paises membros da comunidade.

Memounatou Ibrahima, antiga vice-presidente da terceira legislatura do Parlamento da CEDEAO, sucedeu a Sidie Moumes Tunis da Serra Leoa. Segundo o deputado cabo-verdiano  Orlando Dias, Ibrahima asume-se como uma amiga de Cabo Verde.

A sua eleição aconteceu durante a segunda sessão extraordinária da sexta legislatura do Parlamento da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental e foi tida como um momento histórico:  trata-se de uma eleição  que marca a estreia da presidência  feminina da instituição sub-regional.

Para observadores locais captados pela autora desta peça, esta eleição marcou uma etapa significativa para a CEDEAO, que atribui a presidência de acordo com um sistema de rotação alfabética entre os 15  paises membros da instituição. A parlamentar Ibrahima, antiga vice-presidente da terceira legislatura do Parlamento da CEDEAO, sucedeu ao honorável Sidie Moumes Tunis da Serra Leoa.

Membro do Parlamento desde 2021, Memounatou Ibrahima imediatamente assumiu suas funções, substituindo o senador nigeriano Barau Jubrin, que assegurou o anterior enquanto primeiro vice-presidente. Ibrahima  promete trazer uma nova dinâmica ao Parlamento da CEDEAO, promovendo o engajamento da CEDEAO, envolvendo a inclusão e a diversidade, reforçando a representação das mulheres em suas instâncias dirigentes.

A Semana com a jornalista  Rosana Almeida, na Nigéria