sábado, 22 fevereiro 2025

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“Apesar da classificação positiva Cabo Verde ainda precisa melhor acesso ao emprego e combater a pobreza” – PAICV

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O presidente do PAICV, Rui Semedo, disse hoje que apesar da classificação positiva no relatório da Freedom House, Cabo Verde ainda precisa combater a pobreza, melhorar o acesso ao emprego, justiça social, transparência e gestão da coisa pública.

 

“Nós tivemos 92 em 100, mas convém realçar que estamos com esta pontuação desde 2015 porque tínhamos 90 em 100, progredimos porque passamos para 92, estamos nesta pontuação a pelo menos três anos. Não estamos a mudar muito” declarou, asseverando que o País precisa combater a pobreza, melhorar o acesso ao emprego, eliminar a descriminação e perseguição de acordo com a cor partidária.

 

Em conferência de imprensa, na Cidade da Praia, o líder do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição) recordou que as avaliações do país “têm sido positivas há mais de 15 anos” e que Cabo Verde tem tido a pontuação máxima nos direitos políticos de liberdade e democracia desde 2005.

“Lembro que no relatório de 2010 constava que estamos a ombrear com países como a Finlândia e o Canadá. Continuamos desde o percurso de 2005 a ter uma pontuação muito positiva e convém não apenas ver a fotografia, mas sim o filme” salientou, referindo que Cabo Verde cumpriu com os requisitos em avaliação, como eleições multipartidárias regulares, sufrágio universal e sistema político livre e competitivo.

Rui Semedo aproveitou para elencar os aspectos críticos do relatório, designadamente o acesso à justiça, justificando que “o acesso é prejudicado por um sistema judicial sobrecarregado”, bem como a criminalidade e as desigualdades nas mulheres e trabalhadores imigrantes.

“Nós tivemos 92 em 100, mas convém realçar que estamos com esta pontuação desde 2015 porque tínhamos 90 em 100, progredimos porque passamos para 92, estamos nesta pontuação a pelo menos três anos. Não estamos a mudar muito” declarou, asseverando que o País precisa combater a pobreza, melhorar o acesso ao emprego, eliminar a descriminação e perseguição de acordo com a cor partidária.

No 51º relatório anual divulgado pela “Freedom in the World”, Cabo Verde aparece como primeiro da lista com 92 pontos, seguido de São Tomé e Príncipe no terceiro lugar com 84 pontos, enquanto Angola e Guiné Equatorial são considerados como “não livres”, Guiné-Bissau e Moçambique como “parcialmente livres”.

O documento refere ainda que apenas 7 por cento (%) das pessoas em África vivem em países livres, enquanto 50% vivem em países não livres.

A Semana com Inforpress

02 de março 2024

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