A faltar um dia para o encerramento destas campanhas para as Legislativas 2021, em meio à azáfama da caça aos votos os partidos a concorrerem para o circulo eleitoral de Santo Antão convergem no otimismo e balanço “altamente positivo” das suas ações no terreno e nas plataformas digitais. Em suma, todos mostram-se convictos num rumo “diferente” para Santo Antão, após o dia 18 de abril.
A começar pelo MpD, o cabeça de lista, Jorge Santos, cabeça de lista do MpD faz uma apreciação muito positiva, a salientar "uma campanha muito cívica de muita informação, muita participação de jovens", a sublinhar os cuidados que os membros da sua equipa de campanha tiveram para "garantir a segurança sanitária das pessoas nesses tempos complicados".
“Temos tido uma grande adesão a nível das nossas atividades politicas, sejam encontros com a população, mas também, nas visitas porta-a-porta, na conversa com os jovens, com grupos profissionais nomeadamente, pescadores, agricultores, criadores de gado, empreendedores, homens da cultura, do desporto, entre outros”, elucida o Presidente cessante da Assembleia Nacional
Santos que menciona ser o MpD "muito bem-recebidos" pelas pessoas dos três concelho da ilha, elucida que, a mensagem do seu partido apoiou-se em "eixos fundamentais", tais como a passagem de confiança às pessoas na luta contra a pandemia do COVID-19, o reforço do programa de infraestruturação da ilha de Santo Antão, com o grande enfoque no aeroporto e a segunda fase do porto.
Outrossim, o desencravamento de vales e de localidades, o apoio e toda a convergência dessas políticas com a juventude, o reforço da relação entre a administração central e a administração local, e o desenvolvimento e a modernização da agricultura, pecuária e aquacultura são alguns dos programas importantes e estruturantes para o desenvolvimento, reforço e relançamento das atividades na ilha e colocar Santo Antão na agenda nacional.
Ao eleitorado, o partido deixa uma mensagem "de confiança, de muita amizade, de muita aproximação" e que “o Movimento para a Democracia está verdadeiramente comprometidos com a ilha”.
“Apelamos ao voto porque nós queremos continuar a ter uma maioria absoluta na ilha. É também uma mensagem de confiança no Doutor Ulisses Correia e Silva”, apela o cabeça de lista.
Para amanhã, a candidatura do MpD almeja um leque de atividades nos 3 concelhos da ilha com muita criatividade, encontros com a população, desfiles de militantes em carros privados. Jorge Santos acredita que este último dia será de alegria, mas respeitando sempre as regras impostas pelas autoridades sanitárias.
A UCID, encabeçada por José da Graça, também partilha da mesma ideia que o balanço foi “altamente positivo” e realça, igualmente, a boa receção que a sua equipa tem tido nas várias localidades da ilha.
“Esse sistema de maioria absoluta faz com que os governos abusem do poder, tomando, por vezes, medidas erradas e impedindo que os outros partidos contribuam com boas ideias para o desenvolvimento de Cabo Verde”, sublinha Graça. Daí, "a necessidade de ter um sistema equilibrado a nível do parlamento cabo verdiano".
Contudo, os democratas cristãos estão confiantes que é dessa vez que vão conseguir “eliminar essas maiorias absolutas em Cabo Verde”, e que consequentemente vai trazer “uma série de vantagens para a governação do país”, de uma forma geral, e também de Santo Antão, em particular.
É neste sentido que, José da Graça apela à aposta dos cabo-verdianos na candidatura da UCID para que consiga eleger deputados para a ilha das montanhas e nos outros circulos, por forma a ser "uma voz das pessoas no parlamento".
No dia de hoje, a comitiva de UCID visitou as localidades de Agriões, Fajã de Chã das Pedras e Fajã de Barreiras. Esta sexta-feira, o partido pretende encerrar a campanha na cidade do Porto Novo com um buzinão.
Balanço positivo também faz o PAICV em relação a essas campanhas, com a cabeça de lista Rosa Rocha a afirmar a constatação de que, "as pessoas querem mudança” e que “o modelo de governação do MpD falhou com Santo Antão, falhou com o país em geral”.
Rocha, que esteve esta quinta-feira na cidade do Porto Novo e em algumas zonas do meio rural, critica que, durante os cinco anos do Executivo liderado por Ulisses Correia e Silva, o governo do MpD não foi “solidário com o povo dessa ilha”, e que os "pequenos projetos" desenvolvidos pelas Câmaras Municipais "foram apenas de cosmética” que não serviram para alavancar a ilha.
“O Mpd já provou que não tem capacidade de realização e o PAICV vai retomar o poder a partir do dia 18 e devolver esperança a santo Antão”, exclama Rosa que acredita, portanto, num resultado "extramente positivo" para o seu partido nas eleições do próximo dia 18 de abril, a contar com o contributo das gentes de Santo Antão para a concretização da eleição de três deputados para aquele circulo eleitoral.
Aos partidos concorrentes, a cabeça de lista aconselha que ninguém tente condicionar o direito e liberdade de escolha do eleitor santantonense.
“Ninguém tem o direito de intimidar, chantagear, ameaçar e condicionar as pessoas para obter votos, por isso é importante que os eleitores estejam atentos, porque o que está em causa é a nação cabo-verdiana”, finaliza.
Nesta sexta-feira, a ideia do partido tambarina é continuar os contactos na cidade de Porto Novo, a culminar com um minicomício na localidade de Ribeira de Curjim que abrange pessoas de toda a cidade e no fim um desfile de viaturas.
PAICV, MpD e UCID concorrem em todos os círculos, PP em seis círculos (Santiago Sul, Santiago Norte, Boa Vista e os três da diáspora), PTS também em seis círculos (São Vicente, Santiago Sul, Santiago Norte e três diáspora), e PSD em quatro círculos (Santiago Norte, Santiago Sul, América e África).
AC
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