O Governo de Macau deu mais de 1,6 mil milhões de patacas (183 milhões de euros) a instituições de serviço social em 2023, 15 vezes mais do que em 2000, foi hoje anunciado.
A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura da região administrativa especial chinesa disse ainda que no ano passado a população local, estimada em 681.300, usou os diversos serviços sociais mais de 5,2 milhões de vezes.
Elsie Ao Ieong U sublinhou que este número é 64 vezes superior ao registado após a transição de administração de Portugal para a China, ano em que os cerca de 440 mil habitantes de Macau recorreram 80 mil vezes aos serviços sociais da região.
Num almoço com representantes de instituições deste setor, a propósito do Ano Novo Lunar, Elsie Ao defendeu o impacto positivo do regime da qualificação profissional dos assistentes sociais, aprovado em 2019.
Mas a dirigente acrescentou que “o salto no desenvolvimento dos serviços sociais de Macau deve-se à dedicação e contributos de todos os profissionais do setor do serviço social”.
Ao Ieong U prometeu que o Governo do território vai “continuar a cooperar com o setor do serviço social para assegurar o bem-estar dos grupos vulneráveis”.
A economia de Macau ainda está a recuperar de três anos de restrições pandémicas no âmbito da política 'zero covid', que levaram a taxa de desemprego a atingir 4% no terceiro trimestre de 2022, o valor mais alto desde 2006.
Com o fim gradual das restrições, a partir de meados de dezembro de 2022, a taxa de desemprego caiu para 2,3% no final do ano passado, um valor ainda assim aquém do mínimo histórico de 1,7% atingido antes da pandemia.
A Semana com Lusa
27 de Fevereiro de 2024
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