quinta-feira, 21 novembro 2024

Moçambique: Empresários lamentam que IVA tenha baixado apenas um ponto percentual

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O presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) lamentou hoje que o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) tenha baixado apenas um ponto percentual, no âmbito das medidas de estímulo à economia anunciadas na terça-feira pelo Presidente da República.

“Esperávamos que a redução do Imposto sobre o Valor Acrescentado [IVA] se fixado na ordem dos 14 ou 15%”, afirmou Agostinho Vuma, em declarações ao diário privado O País.

Vuma manifestou o desejo de que a carga fiscal registe uma redução acentuada nos próximos dois anos, visando um maior estímulo à economia.

“Apraz-nos que estas medidas tenham uma validade de dois anos, o que quer dizer que se vai considerar a concessão de um período-piloto [de experiência]”, referiu.

Depois dessa fase, prosseguiu, o executivo deve considerar a possibilidade de um maior alívio da carga fiscal.

Na terça-feira, o Presidente moçambicano anunciou 20 medidas de estímulo à economia, incluindo uma redução de 22% da taxa do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRPC) e de 1 ponto percentual da taxa do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).

As 20 medidas fazem parte do Pacote de Estímulo à Aceleração da Economia (PAE), que Filipe Nyusi divulgou numa comunicação à nação, visando dar resposta às necessidades de crescimento do país, impacto negativo da guerra Rússia-Ucrânia, violência armada na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, e calamidades naturais.

As medidas baixam o IRPC de 32% para 10%, na agricultura, aquacultura e transporte público, e o IVA, de 17% para 16%, na agricultura e energias renováveis.

O chefe de Estado moçambicano apontou ainda a introdução de incentivos fiscais para novos investimentos, durante os próximos três anos, mas não adiantou as taxas destes estímulos.

No pacote, é aumentada de 2,5% para 10% a parcela de receitas dos recursos naturais transferida para as províncias onde são extraídos e é criado um fundo de garantia mutuária no valor de 250 milhões de dólares, para que os bancos disponibilizem crédito à economia a taxas de juros mais acessíveis.

A Semana com Lusa

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Colunistas

Opiniões e Feedback

David Dias
9 days 11 hours

Todos querem ser escritores. Todos, todos, todos.

António
11 days 10 hours

Descilpem, mas os antigos reformados não vivem assim, pois pensões não foram atualizadas.

António
19 days 8 hours

Quando as eleições terminarem fiscalize essas construções em russ estreitas e que são autenticas autenticas bombas

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