Angola entra na reta final da campanha eleitoral, para as eleições gerais do dia 24, com oito listas concorrentes.
Segundo a EN, o presidente cessante, João Lourenço, do MPLA, partido que está no poder há 47 anos, pretende renovar o seu primeiro mandato. O principal opositor é Adalberto da Costa Júnior, cabeça de lista da UNITA. Nunca tinha sido candidato à presidência.
Oito listas concorrem ao escrutínio. Os eleitores da capital, Luanda, aguardam o dia do sufrágio.
“Eu acho muito bom, acho que as eleições servem para que o povo possa escolher aquele que lhe pode representar, não é? E isso tem que ver com a democracia”, afirma uma transeunte luandesa.
Um estudante de 22 anos, que ainda era muito jovem para votar em 2017, sublinha o surgimento de candidaturas inéditas:
“Com a entrada de novos candidatos isso vai permitir também novas políticas. Vamos olhar para um país antigo, uma Angola antiga, ou atual, e vamos ver aonde queremos, na verdade, ir. Porque isto aqui é o que nos importa, aonde é que estamos a caminhar.”
E o caminho que todos desejam é o que conduz a uma vida melhor.
As eleições do dia 24 elegem o parlamento, com 220 deputados, e o presidente da república, o cabeça de lista do partido mais votado.
Estão inscritos 14.399.391eleitores. Pela primeira vez é possível votar no estrangeiro, refere a fonte deste jornal.
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