A bruma seca poderá voltar a condicionar os voos em Cabo Verde, alertou esta quinta-feira a empresa que gere os aeroportos, no mesmo dia em que a companhia aérea do país previu alterações ou desvio num voo.
Numa nota publicada na sua página oficial na rede social Facebook, a Cabo Verde Airports, que desde julho gere os aeroportos cabo-verdianos, avançou que as informações meteorológicas para hoje apontam para “visibilidade má ou muito má”, devido à bruma seca, e as “operações nos aeroportos podem estar condicionadas”.
Neste sentido, pediu aos clientes para contactarem a companhia aérea em que viajam para obterem informações concretas e acompanhar a evolução das condições do tempo no site oficial do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG).
A companhia aérea cabo-verdiana (TACV) avançou hoje que “devido às condições meteorológicas previstas para hoje”, um voo com partida de Lisboa para São Vicente (que não tem equipamentos para aterragem nessas condições) “está sujeito a alterações e/ou desvio para a cidade da Praia”.
Nas suas previsões para hoje, o INMG deu conta que o céu estará “pouco ou parcialmente nublado”, com “visibilidade má” e reduzindo-se a “muito má” durante o dia “devido à bruma seca”.
A bruma seca é uma tempestade de poeira proveniente do deserto do Saara, habitual em vários períodos do ano em Cabo Verde, e que em regra dura vários dias.
A última vez que a nuvem de poeira cobriu o arquipélago foi em dezembro, com o INMG a alertar, na altura, para “níveis elevados de partículas inaláveis” que podiam causar problemas de saúde.
A Semana com Lusa
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