A mãe do homicida do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe, ao prestar depoimento no tribunal, fez uma defesa firme da Igreja do reverendo sul-coreano Moon, segundo declarou à imprensa o irmão que a acompanhou. "Ela colocou-se contra o próprio filho, em defesa da igreja que para ela é tudo e à qual doou um total de ¥100 milhões".
Segundo o tio de Tetsuya Yamagami, cujo julgamento está previsto manter-se até 29 de novembro, a mãe "é uma pessoa profundamente espiritual, toda virada para as práticas da igreja" a que aderiu em 1991. Exemplo disso é que ele acolheu-a em casa "depois da fatalidade do dia 8" e ela levou "um grande número de livros e outros papéis da igreja".
Yamagami, que começou por ficar detido na ala psiquiátrica da prisão ligada à prefeitura de Nara, foi na sexta-feira transferido para Osaka (foto). Nas declarações que fez até agora, referiu que em setembro teve acesso a um vídeo em que Abe dirigia uma mensagem a um evento organizado por uma associação ligada à Igreja e, ainda, que Nobusuke Kishi, o avô de Abe, que foi também primeiro-ministro, é "culpado de ter introduzido no Japão a seita sul-coreana Moon", a Igreja da Unificação fundada em 1954 na Coreia do Sul.
Fontes: Times of Japan/. Relacionado: Japão-Legislativas: Vitória de irmão de Shinzo Abe ajudada por Igreja contra a qual homicida do ex-PM tinha litígio que motivou o crime, 29.jul.022;Japão-Legislativas: "Em choque com assassinato de Abe", PM e Doma mantêm eleições de domingo, 09.jul.022.
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