Há um ano que a estudante de medicina Taiwo Oyebola Agbona é "o rei" de Aaye — isso mesmo já que o cargo devia ir em exclusivo para um sucessor varão. Mas na falta deste, os sábios do reino consultaram o oráculo que ditou a escolha inédita.
"Os chefes consultaram o oráculo que lhes disse que eu sou a escolhida e que devo ocupar o trono", contou na sexta-feira, 20, a jovem de 23 anos à BBC.
"Hesitei muito, pedi três semanas para pensar no assunto".
O reino de Aaye , na província de Ondo State, a sudoeste da Nigéria, é um dos onze reinos que constituem sub-monarquias nacionais.
A designação sub-monarquia nacional compreende estados representados por um monarca mas que são governados por um país soberano de que dependem. Daí resulta que das doze monarquias africanas apenas três são-no de facto: Marrocos, Lesotho e Eswatini (Suazilândia). As duas primeiras são monarquias constitucionais e a terceira é uma monarquia absoluta, que em tempos de consciência democrática está a ser muito contestada.
Fontes: BBC/Arquivos de História.
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