Pedro Sánchez do PSOE acolheu a nova proposta com "medidas programáticas e competências" assinada pelo líder do Podemos, Pablo Iglesias. Dois dias depois das legislativas, PSOE e Podemos, ambos os partidos de esquerda, chegam a uma solução de governo que dá a Iglesias o segundo lugar na governação. O acordo foi primeiro divulgado pelo diário madrileno El País, online na tarde de terça-feira, 12.
Sánchez e Iglesias assinaram o que designam de pré-acordo para um governo de coligação "progressista", na certeza de que "é isso que os espanhóis querem", segundo o primeiro-ministro.
Coligados embora, o PSOE (120) e o Podemos (35), o governo continua abaixo dos 176 lugares de que precisa para maior estabilidade governativa.
"Este novo governo vai ser rotundamente progressista, porque será constituído por forças progressistas, o PSOE e o Unidas Podemos, mas sobretudo porque vai trabalhar pelo progresso de Espanha e dos espanhóis. No espírito do novo governo, só não vão caber o ódio e a confrontação entre espanhóis", disse Sánchez.
Pabro Iglesias acrescentou: "Um governo de coligação progressista, que combine a experiência do PSOE com a coragem do Unidas Podemos. Um governo que trabalhe pelo diálogo para enfrentar a crise territorial e pela justiça social como melhor vacina face à extrema-direita".
Embora ganhas pelo PSOE, as eleições, forçadas devido ao falhanço das negociações para formar governo, tiveram como resultado uma subida da direita, tanto tradicional (PP), como a mais radical, representada pelo VOX, que viu o número de mandatos mais que duplicar. Fontes: DW.de/El País. Euronews.
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