Em São Paulo, a maior cidade do país, com mais de dez milhões de habitantes a esperança média de vida é de 80,57 anos em Moema e de 57,31 anos em Tiradentes, revela o ’Mapa da Desigualdade 2019’, lançado na terça-feira, 5.
O estudo demográfico ’Mapa da Desigualdade 2019’ tem o objetivo de compreender melhor a realidade do Brasil para melhor resolver os problemas que tornam o país abençoado por natureza num dos mais desiguais do mundo.
Entre os cinquenta e três indicadores observados para elaborar o estudo está a morte violenta, que já foi pior no que diz respeito a homicídios em geral. Mas no último ano, os feminicídios (mortes de mulheres sobretudo em contexto de violência doméstica) aumentaram 167 por cento em toda a cidade.
Os dados sobre a violência — obtidos junto da SSP-Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo e do MPS-Ministério Público do Estado de São Paulo — são tratados segundo a fórmula: Número total de ocorrências de violência contra a mulher dividido pela população feminina na faixa etária de 20 a 59 anos x 10.000.
Segundo essa metodologia, os piores dos 96 distritos paulistanos são a Sé e a Barra Funda, no grupo dos dez mais pobres, respetivamente com 803,9 e 651,5 feminicídios no ano transato.
A gravidez na adolescência atinge uma taxa 53 vezes superior, ao comparar o bairro com menos e o com mais mães adolescentes em 2019. Marsilac, no grupo dos dez mais pobres, teve 19% de bebés nascidos de mães com menos de 19 anos enquanto Moema, no grupo dos três mais ricos, regista apenas 0,4% de casos no ano transato.
Também a mortalidade infantil mostra a desigualdade entre os distritos mis ricos e os mais pobres: morrem 23 vezes mais bebés até um ano de idade em Marsilac, acima referido, que em Perdizes, no grupo dos dez mais ricos,.
Fontes: Rede Nossa São Paulo /Folha de S.Paulo/Globo/
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