Conforme os resultados do 4º trimestre de 2018, observa-se uma evolução positiva, comparativamente ao trimestre homólogo. Este resultado explica-se basicamente pela apreciação positiva das famílias sobre a sua situação financeira, a situação económica do país e o desemprego para os próximos 12 meses relativamente ao trimestre homólogo.
Situação presente e passado piorou
Este estudo tem constatado que, durante o 4º trimestre 2018, tanto a situação económica das famílias como a do país evoluíram negativamente face ao trimestre homólogo e, segundo os inquiridos, os preços de bens e serviços, bem como o desemprego no país, aumentaram face ao trimestre homólogo.
Sem poupança
Relativamente ao item poupança, o Relatório do INE-CV aponta que a maior parte (63,8%) dos inquiridos no 4º trimestre do ano transato considerou que, ainda a atual situação económica do país não permite poupar dinheiro. Já, no trimestre homólogo, essa taxa percentual foi de 69,2%, o que representa uma diferença (5,4pontos percentuais) entre os dois períodos. Por outro lado, o estudo mostra que 23,8% dos inquiridos afirmam ser possível poupar algum dinheiro com a atual situação económica do país, sendo que, no trimestre homólogo era de 24,8%.
Perspectivas para melhoria da situação
Conforme a nossa fonte, para os próximos 12 meses, tanto a situação financeira das famílias como a situação económica do país, deverão evoluir-se positivamente, face ao trimestre homólogo. Nesta ótica, as famílias inquiridas são da opinião que os preços de bens e serviços devam aumentar, enquanto o desemprego deverá diminuir face ao trimestre homólogo.
Descartada compra de carro ou casa nos próximos 12 meses
Em relação a este item, o documento indica que cerca de 79,7% dos inquiridos afirmam ter a certeza absoluta que não tencionam comprar um carro nos próximos dois anos. Para a intenção de comprar ou construir uma casa nos próximos dois anos, a maioria (61,9%), garante que não pretende comprar nem construir uma casa(contra 62,6% registado no período homólogo). “Cerca de 1,1% dos inquiridos afirma, com certeza absoluta, que tem o propósito de construir ou comprar uma casa (contra 0,1% no período homologo), 14,0% asseguraram que, provavelmente, poderão construir ou comprar uma casa nos próximos dois anos (4,8% no período homólogo) e 23,0% disseram que “provavelmente não” (31,9% no período homólogo).
Celso Lobo
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