O presidente do Sindicato Nacional dos Professores (Sindep) diz-se “satisfeito” com a publicação da lista de transição definitiva para o PCFR do pessoal docente, mas continua a defender que há uma “injustiça” em relação aos docentes sem licenciatura.
“Estamos a receber chamadas e mensagens de professores a dizer que há muita injustiça nessa lista publicada”, indicou Jorge Cardoso, para quem o Ministério da Educação deve fazer as devidas correções para poder satisfazer a classe docente.
Contactado pela Inforpress, a partir dos Estados Unidos, onde se encontra de férias, Jorge Cardoso garantiu que está a acompanhar a publicação da lista definitiva e que se trata de um “grande passo”, porque, acrescenta, os docentes já aguardavam desde o mês de Julho, conforme promessa do ministro da Educação.
Jorge Cardoso duvida que os salários deste mês sejam de acordo com o Plano de Carreiras, Funções e Remunerações (PCFR), pois, segundo ele, estes já devem ter sido processados.
“Estamos a receber chamadas e mensagens de professores a dizer que há muita injustiça nessa lista publicada”, indicou Jorge Cardoso, para quem o Ministério da Educação deve fazer as devidas correções para poder satisfazer a classe docente.
Segundo a mesma fonte, o sindicalista adiantou que uma grande percentagem dos professores são bacharéis ou possuem o Instituto Pedagógico, frisando que muitos destes docentes têm mais de 30 anos de experiência no ensino.
De acordo com Jorge Cardoso, os professores que não transitaram para o PCFR têm um limite temporal de quatro anos para concluírem a licenciatura.“São professores do quadro que já fizeram carreira, outros com 30 anos ou mais de serviço, e neste momento não é possível ingressar na universidade para fazerem a licenciatura”, concluiu o líder do Sindep.
Para Jorge Cardoso, o governo não cumpriu no que tange ao aumento na ordem de 16% para todos os professores.
“Temos professores, cujo salário actual é de 70.320 e com o aumento de mais 16% passariam ou deveriam passar para 81.000 e tal, e foram colocados em 73.000 escudos”, lamenta o líder do Sindep.
Instado sobre o que o seu sindicato pensa fazer, Jorge Cardoso recomenda que os professores prejudicados apresentem as suas reclamações de forma individual, mas sempre dando conhecimento ao sindicato para efeito de acompanhamento, refere a Inforpress.
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