O 8º Fórum de Cooperação Comercial e Económica EUA/África Subsaariana visa encorajar países como Cabo Verde a tirarem melhor proveito do tratamento preferencial de que gozam nas suas importações para os Estados Unidos da América, no quadro do AGOA.
Assim, o nosso país terá também de fazer o seu exercício no Quénia, para examinar em profundidade os porquês do não aproveitamento das oportunidades que o programa oferece para a inserção dinâmica da nossa economia no mercado global. Mormente agora que Cabo Verde faz parte da Organização Mundial do Comercio.
O Fórum do Quénia também é um repto. Daí, os representantes dos países africanos elegíveis - Governo, institutos públicos, sector privado e sociedade civil- terem que encontrar portas de saída para tornar o AGOA num efectivo instrumento de promoção das trocas comerciais e do investimento entre os Estados Unidos e o continente negro. A América está a mostrar com a presença de Hilary Clinton que quer continuar. Agora, a nós resta mostrar que não só queremos como também podemos.
Antes do Fórum há a Reunião Ministerial do Grupo Consultivo Africano sobre o AGOA. A acontecer no dia 4 de Agosto, este conclave de ministros prevê reuniões paralelas com o Sector Privado e Sociedade Civil. Isso, apesar de Cabo Verde não incluir nenhum elemento desses sectores na sua delegação.
Recorda-se que através do “Sistema Generalizado de Preferências” previsto no programa AGOA – Lei de Crescimento e Oportunidade para a África, cerca de 6400 produtos oriundos dos países da África Subsaariana beneficiam do acesso, livre de direitos e de quotas, ao mercado americano. É nesse quadro que aconteceram as primeiras exportações cabo-verdianas, em Dezembro de 2002.
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