sexta-feira, 22 novembro 2024

E ECONOMIA

Autoridades desconhecem novo barco para linha Fogo e Brava

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As autoridades cabo-verdianas desconhecem o projecto que pretende pôr um barco na linha Fogo e Brava, anunciado por empresários nos Estados Unidos. O ministro do Estado e das Infra-estruturas, Manuel Inocêncio Sousa, garante que até agora não recebeu nenhum documento sobre o processo. Já o Instituto Marítimo e Portuário admite que foi abordado por um empresário, que se apresentou como sendo português, e lhe pediu informações sobre os procedimentos legais para um barco operar em Cabo Verde, mas Zeferino Fortes garante não ter nada de concreto em mãos.

Segundo Manuel Inocêncio Sousa, pelas informações que tem, boa parte conseguida através da imprensa, os empresários pretendiam trazer o navio para Cabo Verde no decurso deste mês de Julho. Agora, com o mês a caminhar rapidamente para o fim, falam em Agosto. “Não temos nenhum elemento sobre este processo, nem o Ministério nem o Instituto Marítimo e Portuário. Acho que foi apenas mais um ruído”, assevera, acrescentando que mesmo que o projecto destes empresários avance e consigam trazer o navio, este não tem nada a ver com os barcos rápidos que a Cabo Verde Fast Ferry pretende colocar, em breve, no país.

O IMP, através do seu presidente, Zeferino Fortes, confirma que pessoas têm procurado o instituto para solicitar informações sobre o que é preciso para pôr um navio a operar em Cabo Verde. Mas, de concreto, não há nada. “Recebemos aqui, há cerca de mês e meio, um empresário português que reside nos Estados Unidos. Ele solicitou informações, mas ainda não tivemos qualquer feedback. É preciso lembrar que é um processo que leva o seu tempo porque há certos procedimentos que precisam ser seguidos, entre os quais o registo, a inspecção. Por isso, não vejo como podem colocar o barco em linha em Agosto, como anunciado”.

Refira-se que, nos primeiros dias de Julho começaram a ser veiculadas notícias sobre esta iniciativa de um grupo empresários imigrantes nos Estados Unidos, que propunha iniciar em Agosto ligações marítimas entre Fogo, Brava e o resto do país. O barco anunciado, com capacidade para 580 passageiros e 600 toneladas de carga, estaria a ser comprado no Reino Unido.

O barco faria viagens regulares para todas as ilhas, mas fixava duas ligações por semana (quartas e sábados) entre as ilhas Brava e Fogo. Entretanto, nos últimos dias circulam um pouco por todo Cabo Verde informações de que o barco é “mais velho do que o Musterus, e que nos últimos tempos estava arredado do serviço de passageiros, só transportava animais.”

Sem se referir directamente a este grupo de empresários, o presidente da Bolsa de Valores de Cabo Verde, Veríssmo Pinto, deixou entender, numa entrevista concedida ao asemanaonline, que algumas pessoas têm estado a tentar boicotar o projecto da Cabo Verde Fast Ferry.

“Existem alguns pseudo-empresários, de patriotismo e honestidade questionáveis e habituados a negociatas, que estão a fazer uma intensa campanha contra a CVFF na expectativa que as coisas corram mal para poderem levar adiante um projecto com barcos de mais de trinta anos de idade”, desabafa Veríssimo Pinto concluindo que na sexta-feira, 24, estes terão uma dura desilusão porque a operação Fast Ferry já é um grande sucesso.

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Colunistas

Opiniões e Feedback

David Dias
9 days 20 hours

Todos querem ser escritores. Todos, todos, todos.

António
11 days 19 hours

Descilpem, mas os antigos reformados não vivem assim, pois pensões não foram atualizadas.

António
19 days 17 hours

Quando as eleições terminarem fiscalize essas construções em russ estreitas e que são autenticas autenticas bombas

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