O G20 discute pacotes de estímulo económico – por meio do FMI e do Banco Mundial –, com valores que superam um trilião de dólares, informaram fontes brasileiras bem vinculadas nas negociações de Londres.
De acordo com essas fontes que pediram anonimato, os pagamentos por meio do Fundo Monetário Internacional (FMI), seriam feitos por quatro canais: O primeiro é o de empréstimos bilaterais (que incluem os já anunciados pelo Japão de 100 milhões de dólares e da UE no mesmo valor). Até à noite de ontem 4ª feira, 1, já havia sido prometida 260 milhões.
O segundo canal de aportes do FMI seria o novo acordo de empréstimo (NAB, na sigla em inglês), que disponibilizaria um valor que ainda estava em discussão, com uma cifra entre 250 a 500 milhões de dólares.
O terceiro canal via FMI consiste na ampliação dos direitos especiais de giro (SDR). Os Estados Unidos eram contrários inicialmente a esta fórmula, mas agora aceitariam uma ampliação dos SDR de 100 a 250 milhões de dólares.
O quarto canal do FMI é a emissão de obrigações no mercado, por um valor ainda indefinido, e esta seria uma das fórmulas preferenciais da China para dar a sua contribuição à instituição multilateral. O sistema do Banco Mundial (Bird) uniria aos esforços por três caminhos.
O primeiro daria ao Bird a possibilidade de ampliar a sua capacidade de empréstimo em 100 milhões de dólares durante três anos.
O Banco Mundial também estuda emitir "captações voluntárias" e acredita que existe espaço para receber deste modo 250 milhões de dólares.
Por fim, o IFC, organismo do Bird que atende ao sector privado dará preferência ao comércio exterior por um valor que ainda oscila entre 50 e 250 milhões de dólares.
"No melhor dos cenários possíveis, poderemos obter pacotes por um trilião de dólares", afirmou essas fontes brasileiras.
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