Segundo o presidente do INE, o censo-piloto avaliará as virtualidades do questionário, a estratégia de sensibilização e comunicação e o sistema informático de partilha de informações entre as estruturas e agentes envolvidos no RGPH. Os resultados dirão se será necessário introduzir melhorias ou correcções, nomeadamente no questionário.
António Duarte explica que o RGPH está a ser preparado desde o ano passado, altura em que foi aprovada a lei competente. Desde então, o INE tem vindo a trabalhar em colaboração com alguns parceiros internacionais na introdução de inovações tecnológicas em vários sectores, como por exemplo, o da cartografia.
"Neste momento, já temos geo-referenciados todos os edifícios do país, através da utilização do Google Earth e dos orto-fotomapas da Direcção-geral de Ordenamento do Território, e estamos a substituir os tradicionais mapas em papel por documentos digitais", afirma Duarte.
Para realizar este trabalho, o presidente do INE destaca a colaboração do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que considerou um «parceiro estratégico» da instituição cabo-verdiana nesta matéria. O Recenseamento Geral da População e Habitação está orçada em cerca de 440 mil contos, montante que está a ser mobilizado.
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