quinta-feira, 21 novembro 2024

E ECONOMIA

Frente de Libertação de Cabinda dá 30 dias ao Goverbo angolano para retirar tropas

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A Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda - Forças Armadas Cabindesas (FLEC-FAC) anunciou hoje um ultimato de 30 dias ao Governo angolano para retirar as suas tropas de Cabinda, findo o qual ameaça intensificar as ações militares.

“Face à intransigência do Governo angolano, com a sua postura belicista em Cabinda, as Forças Armadas de Cabinda (FAC) impõem um ultimato de trinta dias ao Governo de João Lourenço [Presidente de Angola], para retirar a totalidade das suas tropas de Cabinda”, lê-se num comunicado da FLEC-FAC.

“Para além deste período de trinta dias, as FAC vão intensificar as suas ações militares de grande envergadura contra os invasores angolanos em todo o território de Cabinda, para fazer valer os nossos direitos”, lê-se no comunicado, que reitera que “a autodeterminação pela independência é a única solução para Cabinda”.

Neste “comunicado de guerra”, o Estado-Maior General das Forças Armadas Cabindesas (FAC) afirma ainda que os seus militares, “em operação na região de Tando-Zinze, efetuaram com sucesso dois ações contra as posições das Forças Armadas Angolanas (FAA), provocando severas baixas ao ocupante”.

“Nesta operação morreram 25 soldados angolanos e seis oficiais superiores, um coronel, um major da polícia militar, três capitães e um tenente”, revela.

As Forças Armadas Cabindesas (FAC) terão, de acordo com o comunicado, recuperado ”armamentos deixados pelos soldados angolanos das FAA”.

O Governo angolano recusa normalmente reconhecer a existência de soldados mortos resultantes de ações de guerrilha dos independentistas, ou qualquer situação de instabilidade naquela província do norte de Angola, sublinhando sempre a unidade do território.

A FLEC, através do seu “braço armado”, as FAC, mantém há vários anos uma luta pela independência do território, de onde provém grande parte do petróleo angolano, alegando que o enclave era um protetorado português - tal como ficou estabelecido no Tratado de Simulambuco, assinado em 1885 - e não parte integrante do território angolano.

Cabinda é delimitada a norte pela República do Congo, a leste e a sul pela República Democrática do Congo e a oeste pelo Oceano Atlântico, sendo descontinuada geograficamente do território angolano.

A Semana com Lusa

4 de Abril de 2024

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Colunistas

Opiniões e Feedback

David Dias
9 days

Todos querem ser escritores. Todos, todos, todos.

António
10 days 22 hours

Descilpem, mas os antigos reformados não vivem assim, pois pensões não foram atualizadas.

António
18 days 21 hours

Quando as eleições terminarem fiscalize essas construções em russ estreitas e que são autenticas autenticas bombas

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