O Departamento de Estado norte-americano negou as alegações russas de que os EUA estariam por detrás dos recentes ataques com mísseis na Crimeia, classificando as acusações de "ridículas" e "hiperbólicas".
De acordo com as autoridades russas citadas pela CNN,, quatro pessoas morreram e cerca de 150 ficaram feridas no ataque, tendo os destroços dos mísseis caído numa praia em Sevastopol. O Ministério da Defesa russo afirmou que os mísseis utilizados pela Ucrânia eram ATACMS fornecidos pelos EUA e alegou que especialistas norte-americanos os tinham programado.
O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, respondeu durante um briefing, afirmando: "Não tenho qualquer avaliação do ataque subjacente, incluindo quem foi responsável por ele. Mas já viram a Rússia fazer afirmações ridículas sobre a responsabilidade no passado". Citou casos anteriores em que Moscovo atribuiu falsamente ataques aos EUA, sublinhando que tais afirmações "não são apoiadas por factos".
Miller reiterou a posição dos EUA sobre o fornecimento de armas à Ucrânia, afirmando que estas se destinam a defender o território soberano da Ucrânia, incluindo a Crimeia. E acrescentou: "A Rússia poderia parar esta guerra hoje e acabar com o sofrimento causado pela guerra que lançou se terminasse a sua ocupação do território soberano da Ucrânia e parasse de lançar ataques contra civis".
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