segunda-feira, 16 setembro 2024

Marinha portuguesa fiscaliza navios em Cabo Verde, mas sem encontrar irregularidades

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O navio da Marinha portuguesa Viana do Castelo fiscalizou, no âmbito da missão "Iniciativa Mar Aberto 2024", os navios internacionais em Cabo Verde, mas não detetou "nenhuma irregularidade", avançou hoje fonte oficial. 

"O grande objetivo desta operação era a fiscalização de navios internacionais que têm acordos de pesca com as autoridades, com o Governo de Cabo Verde para pescar em alto mar", afirmou o comandante do Navio da República Portuguesa (NRP) Viana do Castelo, José Sá Granja, avançando que "não foram detetadas nenhuma irregularidade" nas inspeções realizadas.

O navio NRP Viana do Castelo que participa durante os próximos quatro meses na missão "Iniciativa Mar Aberto 2024", na costa africana, estando previstas visitas a 10 países, passou primeiro por Cabo Verde, onde esteve na ilha de São Vicente entre terça e quarta-feira.

Segundo José Sá Granja, a estadia no Porto Grande do Mindelo serviu para embarcar uma equipa multidisciplinar das autoridades cabo-verdianas, composta por diversas entidades como Guarda Costeira, Inspeção Geral das Pescas, Polícia Marítima e Polícia Judiciária, e conseguiram inspecionar navios japoneses, espanhóis e europeus.

"Com estas entidades a bordo do Viana de Castelo, conseguimos projetar estes elementos de autoridade cabo-verdiana até 150 milhas de costa. Nestas ações de fiscalização conjunta que foram conduzidas nos últimos três dias, patrulhamos cerca de 4% de toda a zona económica exclusiva de Cabo Verde", apontou.

Além de Mindelo, a embarcação NRP Viana do Castelo esteve ainda no Porto da Praia com os mesmos objetivos.

"A cidade da Praia é um porto de escala, vamo-nos despedir de Cabo Verde hoje, havemos de voltar no final do ano outra vez", sublinhou.

Depois de Cabo Verde, a missão segue para Dacar e depois a todos os países africanos de língua oficial portuguesa que vai decorrer até 11 de dezembro.

"Vamos percorrer mais de 19 mil milhas. Vamos até Moçambique, a todos os países africanos de língua oficial portuguesa, havemos de estar em Bissau dentro de uma semana", avançou ainda.

O comandante referiu que Portugal é um provedor de segurança marítima e que "está muito interessado" em colaborar com as autoridades cabo-verdianas no fortalecimento da sua segurança marítima.

Apontou ainda que os "maiores desafios" na missão em Cabo Verde tem sido a ambientação, com os climas húmidos aos quais não estão habituados, mas que "não é uma questão de constrangimento, e sim de adaptação".

 O NRP Viana do Castelo, comandado pelo capitão-de-fragata Ricardo José Sá Granja conta com um total de 57 militares embarcados, onde se incluem uma equipa de segurança de fuzileiros, de mergulhadores sapadores e uma operadora de sistemas aéreos não tripulados.

A iniciativa arrancou em 2008 "como uma resposta do Estado português face à insegurança marítima verificada num espaço geográfico concreto, o Golfo da Guiné", e visa "contribuir para o reforço das relações de cooperação e satisfazer os compromissos internacionais assumidos por Portugal no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, e no âmbito das Presenças Marítimas Coordenadas da União Europeia".

A Semana com Lusa

JP
Só trossa propi
<b>hehehe SATANÁS ta inspeciona DEMONIOS hehehe Só trossa propi
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Colunistas

Opiniões e Feedback

D. G. WOLF
12 days 23 hours

A Guiné-Bissau é uma espinha atravessada na garganta dos cabo-verdianos.

JP
17 days 1 hour

hehehe SATANÁS ta inspeciona DEMONIOS hehehe Só trossa propi

António
18 days 19 hours

Abro radio e tv oiço aplicacao de milhões e milhoes escudos , de um momento para outro. Cifrões serios e não serios

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