A economia europeia vai continuar a crescer a um ritmo moderado não se prevendo para breve uma aceleração.
Esta a avaliação da Comissão Europeia contida nas previsões económicas para os próximos meses, revela a imprensa mundial.
Relativamente a este ano, não há mudanças a assinalar: prevê-se que a UE atinja 1,4% de crescimento e a zona euro deverá chegar aos 1,2%.
No próximo ano, as previsões apontam para um crescimento de 1.6% no bloco com o crescimento na zona euro a abrandar nos 1,4%.
O conflito comercial entre a China e os Estados Unidos é o principal obstáculo, segundo o comissário europeu para os assuntos económicos e financeiros, Pierre Moscovici.
"Este ritmo de crescimento moderado deverá continuar na segunda metade do ano.
A tendência negativa presente na produção industrial global ainda não atingiu o ponto mais baixo. As perspectivas do comércio global são, como todos sabem, ensombradas pelo aumento do proteccionismo e tensões entre os Estados Unidos e a China", disse Moscovici citado pelo Euronews.
As situações, contudo, diferem por todo o continente.
As previsões para Itália permanecem inalteradas. A economia italiana será a que menos vai crescer entre os 28. Já no próximo ano prevê-se uma aceleração para os 0,7%, igualmente a menor do bloco.
Numa nota positiva, Moscovici realçou a diminuição das dívidas assim como o diálogo entre os países.
"Estou satisfeito por termos sido capazes de não só reduzirmos significativamente o défice na Europa e especialmente na zona euro, mas também de não termos tido que sancionar nenhum país resolbendo os problemas através do diálogo", adiantou.
A comissão manteve inalteradas as previsões para o Reino Unido cuja economia se prevê cresça 1,3% este ano e no próximo.
No entanto, as projeções não levam em linha de conta as perturbações causadas por uma ausência de acordo, refere a fonte deste jornal.
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