O grupo multinacional Riu, com seis hotéis e 4.600 quartos em Cabo Verde, lamentou hoje a demora em melhorar a pista do aeroporto internacional da Boa Vista, condição para que haja mais investimentos na ilha.
A empresa apresentou o melhor desempenho de sempre em 2023 (com um aumento de 16% de clientes, para 363 mil, nos hotéis do Sal e Boa Vista, oriundos sobretudo do Reino Unido) e referiu, como noutras ocasiões, que pode alargar a oferta, mas isso depende de melhorias nas infraestruturas.
Em causa está, sobretudo, a falta de iluminação na pista internacional da ilha da Boa Vista, que impede a realização de voos sem luz do dia, limitando a quantidade de ligações ao exterior.
“Há muito tempo que falamos, mas necessitamos de menos palavras e mais ações e lamentavelmente essas ações não têm lugar”, referiu Joan Trian Riu, membro do conselho de administração, numa conferência de imprensa, na Praia, capital do arquipélago.
A empresa apresentou o melhor desempenho de sempre em 2023 (com um aumento de 16% de clientes, para 363 mil, nos hotéis do Sal e Boa Vista, oriundos sobretudo do Reino Unido) e referiu, como noutras ocasiões, que pode alargar a oferta, mas isso depende de melhorias nas infraestruturas.
Em causa está, sobretudo, a falta de iluminação na pista internacional da ilha da Boa Vista, que impede a realização de voos sem luz do dia, limitando a quantidade de ligações ao exterior.
“No passado, deram-nos uma data, depois outra e não aconteceu nada. Estamos à espera”, referiu o administrador.
“Esta questão da pista é esperada não só pela Riu, mas por outros investidores”, acrescentou Joan Trian Riu.
O administrador pediu ainda melhorias nos voos interilhas, principalmente pelo bem-estar de parte dos quase 3.200 trabalhadores, “que são de outras ilhas, para que possam regressar a casa de vez em quando, ver as suas famílias e para que não estejam isolados”.
O turismo está em crescimento em Cabo Verde, com os hotéis a bateram o recorde de um milhão de hóspedes em 2023 e o Governo a antecipar para este ano a meta de 1,2 milhões de turistas, antes estabelecida para 2026.
O movimento internacional de passageiros também bateu novo recorde nos aeroportos do arquipélago, em 2023, com mais de dois milhões de passagens (chegadas e partidas), mas a infraestrutura é deficitária.
O Governo concessionou no último ano o serviço público aeroportuário à Cabo Verde Airports, firma do grupo Vinci, com o objetivo de expandir e modernizar os quatro aeroportos internacionais (Boa Vista, Praia, Sal e São Vicente) e três aeródromos (Fogo, Maio e São Nicolau) com um plano de investimentos a 40 anos.
De acordo com os planos sujeitos a consulta pública, a iluminação da pista da Boa Vista, assim como a extensão da pista, fazem parte de uma fase de obras a realizar nos primeiros três anos de concessão.
A Semana com Lusa
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