O líder SINDEP, Jorge Cardoso, tranquilizou hoje, em conferência de imprensa, os professores, garantindo que só assinará um acrodo com o Governo que seja benéfico a todos e que contam com a união, coesão e disponibilidade de todos parapróximas jornadas de lutas que se fazem necessárias. Em causa está o recuo do excutivo de Ulissses Correia e Silva face ao consensualizado nas rondas negociais anteriores.
Neste sentido esclareceu, a todos os professores que, por duas vezes consecutivas, foram marcados encontros com o Governo para a assinatura de um acordo para a estabilização da carreira do pessoal docente.
Mas, segndo o sindicalista, tal não aconteceu porque o documento apresentado não traduz os entedimentos obtidos durante as rondas negociais, ou seja, houve adulteração nos diferentes documentos, tais como:
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-As reclassificações dos professores que adquiriram graus de mestres e doutores foram simplesmente retirados;
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-As transições dos professores monitores especiais e os assistentes idem;
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- As promoções automáticas de acordo com o tempo de serviço ficaram sem data para a sua implementação, que foi a maior razão de termos aceitado o salário base de 91.000$00 com efeito a 1 de Janeiro de 2025, para os professores do ensino básico e secundário nível- I;
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- Antes, para o efeito das promoções, foi acordado que o tempo de serviço a ser contabilizado seria a data do pedido da reclassificação e não a data da sua publicação.
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- valor de 55.000$00 foi referência do indice salarial para professores sem licenciatura e agora no memorando surge como referência para professores com formação superior sem licenciatura;
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-Apresentaram ainda a proposta da retirada da reclassificação automática dos professores para o grau de licenciatura, propondo que no prazo de 4 anos após a publicação do PCFR deverão concluir a licenciatura. Assunto que nunca foi discutido, quanto mais consensualizado.
O presidente do SINDEP concluiu avisando que sempre agiu de boa fé e com responsabilidade, negociando com seriedade e lealdade. Jorge Cardoso disse esperar doutra parte a mesma postura e garantiu que o seu sindicato continua na disposição de se chegar a um entendimento com o Governo da República e assinar um documento que traduza fielmente o acordado entre as partes.
«Aos professores, queremos tranquilizá-los que o SINDEP só assinará um acordo que seja benéfico a todos e que contamos a união, coesão e disponibilidade de todos para próximas jornadas de lutas que venham ser necessárias», asseverou Jorge Cardoso.
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