O Presidente do PAICV asseverou, durante o seu discurso de abertura do debate com o Primeiro-Ministro sobre o “Crescimento económico e Emprego”, que é evidente que as famílias hoje têm mais dificuldades que em 2016.Rui Semedo questionou ainda se há um crescimento de acordo com o potencial de Cabo Verde, defendendo que a resposta é claramente negativa.
Confomre denunciou esta parlamentar, que é também lider do PAICV, há muitas pessoas que não viram o seu salário aumentar nem um centavo, enquanto os preços dos produtos aumentam todos os dias. “Mesmo para o grupo que tem o rendimento até 69 mil escudos o Senhor (Primeiro-ministro) acha que os rendimentos têm acompanhado a evolução dos preços dos produtos essenciais de primeira necessidade? Claramente que não, o que significa que as pessoas ficaram mais pobres porque o seu rendimento real é de longe mais baixo ”, fundamentou.
Porque, segundo o mesmo da análise, que o próprio governo teria feito e transposto até para o seu compromisso ou para o programa do Governo, Cabo Verde tem um potencial para crescer acima dos 7% por ano.
“Nesse aspeto, o Governo claramente tem falhado e tem demonstrado que a sua promessa não passa de conversa fiada, sem qualquer credibilidade perante os cabo-verdianos”, criticou.
Confomre denunciou esta parlamentar, que é também lider do PAICV, há muitas pessoas que não viram o seu salário aumentar nem um centavo, enquanto os preços dos produtos aumentam todos os dias. “Mesmo para o grupo que tem o rendimento até 69 mil escudos o Senhor (Primeiro-ministro) acha que os rendimentos têm acompanhado a evolução dos preços dos produtos essenciais de primeira necessidade? Claramente que não, o que significa que as pessoas ficaram mais pobres porque o seu rendimento real é de longe mais baixo ”, fundamentou.
Rui Semedo acrescentou que Primeiro-Ministro pode repetir, como tem feito, que tivemos a pandemia, temos a guerra na Ucrânia, temos o conflito no médio e outros, de outra natureza, mas isso apenas confirma que as famílias foram submetidas a grandes choques e que não tem tido almofadas suficientes para enfrentar esses choques.
Referiu que uma grande verdade, que o governo não apresenta aos cabo-verdianos, é que com a crise inflacionista e o aumento generalizado dos preços, os governos conseguiram, em quase todos os países do mundo, cobrar mais impostos, arrecadar mais receitas e até ter um maior crescimento.
Explicou que a diferença é que, noutros países, os governos aproveitaram essas receitas para criar almofadas para as pessoas e famílias enfrentarem a crise e, aqui, em Cabo Verde, as pessoas foram deixadas abandonadas à sua sorte.
Questionou também sobre a criação de 45 mil postos de empregos que o Governo prometeu. Mas os dados do INE apontam que há menos 19 mil empregos do que em 2016.
“Faça um esforço e justifique aqui para os cabo-verdianos o que realmente o impediu de cumprir a promessa ou o que lhe obrigou a falhar o compromisso”, referiu.
Semedo fundamentou que Ulisses Correia está no poder há oito anos, e que é chegada a hora de apresentar resultados e mostrar ao que veio.
E também que hora de parar de se desculpar com a herança.
“A propósito de heranças encontrou estradas, tem que cuidar delas.Encontrou portos qualificados e modernizados que estão a contribuir para a criação da riqueza nacional.Encontro de aeroportos modernos que até já os privatizou, através de concessão, para encaixar dinheiro”, apontou.
Pediu por último que se resolva o problema dos transportes porque sem transporte não há nem crescimento, nem desenvolvimento sustentável.
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