A presidente da Comissão Nacional para os Direitos Humanos e Cidadania (CNDHC) de Cabo Verde disse esta quinta-feira que a instituição sofre com falta de recursos para cobrir as missões e dar respostas atempadas a solicitações.
"Os recursos não têm sido muito satisfatórios para cobrir as nossas missões e as respostas que precisamos dar à sociedade", afirmou Eurídice Mascarenhas, na Praia, após a 60.ª reunião plenária da instituição, revelou a Lusa.
A presidente considerou que há situações que requerem, pelo menos, duas visitas por ano da comissão, mas que o orçamento não tem permitido fazer os acompanhamentos.
"A nossa intenção é fazer uma cobertura mais próxima", realçou Eurídice Mascarenhas, explicando que a CNDHC, quando deixa uma recomendação a uma entidade, tem de fazer o segmento da situação, mas muitas vezes faltam recursos e isso obriga a demoras, o que afeta a intervenção pronta da instituição.
"Temos a necessidade de reforçar e estar mais presentes a nível nacional e também de acompanhar com uma dinâmica maior a todas as entidades e estar presentes a nível dos concelhos", referiu.
Segundo a mesma fonte, a CNDHC tem ainda a necessidade de contratar mais técnicos para garantir a estabilidade e a capacidade das respostas.
"A comissão arrancou com, praticamente, 14 técnicos e hoje temos três. O que vamos fazer neste momento é reforçar [o pedido de financiamento] junto dos parceiros, porque o Orçamento de Estado é mais virado para o próprio funcionamento. Há também limitações e critérios a nível internacional com os requisitos para acedermos a determinados recursos", concluiu.
01 de março 2024
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