Um quarteto de vozes femininas, formado por Tchicau, Aline Frederico, Carmen Silva e Cremilda Medina abre, às 20:30 de sexta-feira, a 38ª edição do Festival da Baía das Gatas, encerrado no domingo pela banda Morgan Heritage.
A organização divulgou o alinhamento final do certame musical, que este ano regressa ao seu palco natural, a Baía das Gatas, depois de duas edições no formato online, a partir de um hotel na cidade do Mindelo, devido à pandemia da covid-19.
O cartaz, já se sabia, privilegia artistas cabo-verdianos residentes e da diáspora e, no primeiro dia, sexta-feira, 12, mal termine a actuação do quarteto feminino, entra em palco um outro quarteto, agora masculino, à vez, constituído por Toi Pinto, Jorge Sousa, Leonel Almeida e Djosinha.
A noite madrugada de sexta-feira reserva ainda as actuações do grupo Cabo Verde Show, da artista Soraia Ramos e dos rappers portugueses Wet Bed Gang, que fecha o palco do primeiro dia.
No sábado, 13, também a partir das 20:30, o palco da Baía das Gatas está reservado aos artistas Ari Kueka, que abre, seguido de Ceuzany, Gai, Constantino Cardoso, Anísio, Nenny, Loony Johnson e Julinho KSD, que encerra o dia.
Finalmente, no domingo, 14, aproveitando o feriado nacional do dia seguinte, 15, a organização transformou esse dia naquele em que concentrou nomes e bandas badaladas, o que, geralmente tem ocorrido aos sábados no alinhamento do festival.
Por isso, no domingo, o palco abre mais cedo, às 17:30, com a nova geração de músicos e artistas a maioria virada para o género hip-hop, entre eles Edwin Vibez, Gillo, Yuran Beatz & Kré SK, e Tiago Silva, Hilár e Dieg, ficando para a recta final as actuações de Calema, Djodje e da banda de reggae Morgan Heritage, que encerra a 38ª edição, em homenagem aos cabo-verdianos “um povo resiliente”.
O Festival Internacional de Música da Baía das Gatas teve a sua primeira edição no dia 18 de Agosto de 1984, é realizado anualmente na praia da Baía das Gatas, a oito quilómetros da cidade do Mindelo, e desde aquela data não se realizou ali, em 1995, devido a uma epidemia de cólera que assolou Cabo Verde, e nos anos 2020 e 2021, por causa da pandemia da covid-19, embora a concretização do evento no formato online nas últimas duas edições, mas não no palco da baía.
Anualmente, a Câmara Municipal de São Vicente, que organiza o evento, reserva uma verba no orçamento municipal para fazer face às despesas com a logística, viagens e cachê de artistas de Cabo Verde e do estrangeiro, sendo certo que o grosso do montante para suportar o evento, de acordo com a autarquia, provém de patrocínios de empresas e outras instituições. A Semana com Inforpress
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