O cartaz da 38ª edição do Festival Internacional de Música da Baía das Gatas já tem confirmadas as presenças de grupos como Morgan Heritage (reggae) e Wet Bed Gang, e artistas como Calema e Djodje.
Previsto para dias 12, 13 e 14, na Baía das Gatas, em São Vicente, o festival regressa ao seu palco natural, dois anos depois da interrupção motivada pela pandemia da covid-19 e com duas edições concretizadas, a partir da cidade do Mindelo, através das plataformas digitais.
Em declarações à Inforpress em Maio passado, o presidente da câmara de São Vicente, Augusto Neves, ao abordar a retoma das atividades culturais na ilha sublinhou o caracter “mais voltado” para os artistas cabo-verdianos residentes e da diáspora para a edição 2022 do Festival da Baía das Gatas.
“Mas vamos contar com grupos de cabo-verdianos na Diáspora, e artistas com os quais temos um compromisso, que vem do final tradicional baile de fim-de-ano na Rua d’Lisboa de 2019, entretanto cancelado devido à pandemia, entre eles Djodji, Calema e outros”, concretizou o autarca naquela altura.
Assim, a organização ainda não dá o cartaz por encerrado e trabalha neste momento no alinhamento das bandas e dos artistas, entre elas, já confirmadas, igualmente, Soraia Ramos, Loony Johnson, Julinho KSD, Mark Delman e Batchard.
Figuram ainda no cartaz da 38ª edição do festival o grupo Cabo Verde Show, as intérpretes Cremilda, Carmen Silva & Aline, e ainda Leonel Almeida, Toi Pinto, Jorge Sousa & Djosinha, Ari Kueka & Ceuzany, Anísio, Constantino Cardoso & Gai, e Nenny.
Edwin Vibez, Gillo, Yuran Beatz & Kré SK, e Tiago Silva, Hilár e Dieg, são outros nomes do cartaz desta edição do Festival Internacional de Música da Baía das Gatas, que este ano homenageia os “Cabo-verdianos – um povo resiliente”.
O festival teve a sua primeira edição no dia 18 de Agosto de 1984, é realizado anualmente na praia da Baía das Gatas, a oito quilómetros da cidade do Mindelo, e desde aquela data apenas em 1995 não se realizou, devido a uma epidemia de cólera que assolou Cabo Verde, e nos anos 2020 e 2021, devido à pandemia da covid-19, embora a concretização do evento no formato online, mas não no palco da baía.
Anualmente, a Câmara Municipal de São Vicente, que organiza o evento, reserva uma verba no orçamento municipal para fazer face às despesas com a logística, viagens e cachet de artistas de Cabo Verde e do estrangeiro, sendo certo que o grosso do montante para suportar o evento, de acordo com a autarquia, provém de patrocínios de empresas e outras instituições.
A Semana com Inforpress
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