sábado, 23 novembro 2024

PM chefia delegação de Cabo Verde no Fórum de Cooperação China-África

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O primeiro-ministro cabo-verdiano vai chefiar a deleção do país que vai participar no Fórum de Cooperação China-África, que acontece na próxima semana naquele país asiático, onde pretende delinear novas áreas de cooperação, divulgou esta segnda-feira fonte oficial.

 

“Nós queremos fomentar a transição digital. A China tem uma eleva ‘expertise’ em matéria de novas tecnologias que são utilizadas para o fomento da transição energética, e Cabo Verde tem uma agenda ambiciosa em matéria de transição energética”, referiu.

 

A informação foi avançada, na Praia, pela secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Miryam Vieira, indicando que, além de Ulisses Correia e Silva, vão participar no evento os ministros dos Negócios Estrangeiros, da Saúde, da Administração Interna e do Comércio, Indústria e Energia.

O Fórum de Cooperação China-África vai decorrer em Pequim de 04 a 06 de setembro.

A secretária de Estado disse que o país vai “participar ativamente” em várias sessões e vai delinear as “novas áreas de cooperação” com as autoridades chinesas.

Nós queremos fomentar a transição digital. A China tem uma eleva ‘expertise’ em matéria de novas tecnologias que são utilizadas para o fomento da transição energética, e Cabo Verde tem uma agenda ambiciosa em matéria de transição energética”, referiu.

Outro setor em que o arquipélago quer aumentar a cooperação com a China é o da luta contra os efeitos das mudanças climáticas, que também está ligada a transição energética, disse.

Queremos potenciar algumas ações para que Cabo Verde possa mitigar e fazer face às alterações climáticas”, continuou a governante, em declarações aos jornalistas, após assinar dois acordos para trocas de notas com a China.

Miryam Vieira disse que Cabo Verde quer ainda continuar a contar com o apoio da China para a terceira fase do projeto Cidade Segura, que consiste na instalação de câmaras de videovigilância nos principais centros urbanos do arquipélago.

Através do projeto financiado pela China, o país já instalou mais de 900 câmaras na Praia [ilha de Santiago], em São Vicente, no Sal e na Boa Vista, mas o Governo quer alargá-lo a mais ilhas e cidades.

A secretária de Estado disse ainda que Cabo Verde quer “incrementar um pouco mais” o investimento chinês no arquipélago.

Nós temos excelentes relações económicas e comerciais, mas queremos mais e sabemos que poderemos fazer mais”, insistiu, dizendo que a cooperação entre os dois países tem sido “frutífera”, em áreas como a saúde, educação e a nível económico.

Um dos acordos que a secretária de Estado assinou com o embaixador da China em Cabo Verde, Xu Jie, é para prestar assistência técnica ao Palácio Presidencial e ao Estádio Nacional - que contaram com financiamento chinês – e a ajuda agora é de cerca de 400 milhões de escudos (3,6 milhões de euros).

O outro acordo é para a reabilitação de três escolas, sendo duas em Santiago e outra na ilha do Fogo.

A Semana com Lusa

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