O primeiro-ministro cabo-verdiano vai chefiar a deleção do país que vai participar no Fórum de Cooperação China-África, que acontece na próxima semana naquele país asiático, onde pretende delinear novas áreas de cooperação, divulgou esta segnda-feira fonte oficial.
“Nós queremos fomentar a transição digital. A China tem uma eleva ‘expertise’ em matéria de novas tecnologias que são utilizadas para o fomento da transição energética, e Cabo Verde tem uma agenda ambiciosa em matéria de transição energética”, referiu.
A informação foi avançada, na Praia, pela secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Miryam Vieira, indicando que, além de Ulisses Correia e Silva, vão participar no evento os ministros dos Negócios Estrangeiros, da Saúde, da Administração Interna e do Comércio, Indústria e Energia.
O Fórum de Cooperação China-África vai decorrer em Pequim de 04 a 06 de setembro.
A secretária de Estado disse que o país vai “participar ativamente” em várias sessões e vai delinear as “novas áreas de cooperação” com as autoridades chinesas.
“Nós queremos fomentar a transição digital. A China tem uma eleva ‘expertise’ em matéria de novas tecnologias que são utilizadas para o fomento da transição energética, e Cabo Verde tem uma agenda ambiciosa em matéria de transição energética”, referiu.
Outro setor em que o arquipélago quer aumentar a cooperação com a China é o da luta contra os efeitos das mudanças climáticas, que também está ligada a transição energética, disse.
“Queremos potenciar algumas ações para que Cabo Verde possa mitigar e fazer face às alterações climáticas”, continuou a governante, em declarações aos jornalistas, após assinar dois acordos para trocas de notas com a China.
Miryam Vieira disse que Cabo Verde quer ainda continuar a contar com o apoio da China para a terceira fase do projeto Cidade Segura, que consiste na instalação de câmaras de videovigilância nos principais centros urbanos do arquipélago.
Através do projeto financiado pela China, o país já instalou mais de 900 câmaras na Praia [ilha de Santiago], em São Vicente, no Sal e na Boa Vista, mas o Governo quer alargá-lo a mais ilhas e cidades.
A secretária de Estado disse ainda que Cabo Verde quer “incrementar um pouco mais” o investimento chinês no arquipélago.
“Nós temos excelentes relações económicas e comerciais, mas queremos mais e sabemos que poderemos fazer mais”, insistiu, dizendo que a cooperação entre os dois países tem sido “frutífera”, em áreas como a saúde, educação e a nível económico.
Um dos acordos que a secretária de Estado assinou com o embaixador da China em Cabo Verde, Xu Jie, é para prestar assistência técnica ao Palácio Presidencial e ao Estádio Nacional - que contaram com financiamento chinês – e a ajuda agora é de cerca de 400 milhões de escudos (3,6 milhões de euros).
O outro acordo é para a reabilitação de três escolas, sendo duas em Santiago e outra na ilha do Fogo.
A Semana com Lusa
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