quinta-feira, 26 dezembro 2024

Praia: MpD acusa Francisco Carvalho de fazer política “populista e extremista” na capital do país

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O Movimento para a Democracia (MpD) acusou hoje o presidente da Câmara Municipal da Praia de fazer política de “populismo e extremismo” e sublinhou que a sua forma de actuar “tem prejudicado” a capital do país.

As acusações foram feitas hoje pelo porta-voz do Conselho Regional de Santiago Sul, Euclides Silva, em reação a “uma série de ataques” que o autarca praiense Francisco Carvalho, segundo a mesma fonte, proferiu ao partido e os dirigentes do MpD num programa da Televisão de Cabo Verde (TCV), da última terça-feira.

Segundo disse, desde a sua eleição, Francisco Carvalho tem optado por atacar e desrespeitar a todos, incluindo o primeiro-ministro, ministros, vereadores do seu partido e do MpD, eleitos municipais, e mais recentemente a Procuradoria-geral da República.

“Ao estilo de políticos populistas e extremistas, prefere atacar tudo e todos, deitar culpas aos outros, chamando-os de nomes sobre coisas que ele pratica”, precisou Euclides Silva, que considerou que esta forma de fazer política está a prejudicar a cidade capital de Cabo Verde.

Para o MpD, a forma como o presidente da câmara tem agido levou a que o mesmo tivesse perdido a maioria que tinha na câmara municipal, devido aos “ataques e acusações violentas” contra vereadores do seu próprio partido, e que a sua situação perante a Justiça é o resultado da sua própria actuação.

Euclides Silva, que acusou o edil praiense de “nepotismo” e de montar um sistema de preservação do poder através de “rede de clientela alimentado pelo dinheiro público municipal”, acrescentou que o mesmo continua a cometer “uma série de irregularidades” e tem apostado “na impunidade”.

Adiantou que é neste contexto de “ilegalidades” que adquiriu seis camiões de lixo nos Países Baixos, com 11 anos de vida, no valor de 50 mil contos, através do seu parente que vive em Portugal, aquisição, acusou, foi feita sem autorização da câmara municipal e sem visto do Tribunal de Contas.

Apontou ainda que o presidente simulou o concurso público referente às obras de asfaltagem da zona de Sucupira, fez cedência e venda de terrenos “de forma pouco transparente e prejudicial” ao património da câmara municipal 3 “loteou e vendeu terrenos sem aprovação da autarquia e da assembleia municipal” como manda a lei.

“Falsificação de informações sobre a capacidade de endividamento do município, para a realização de operação de financiamento junto da Bolsa de Valores, encobre várias denúncias feitas pela diretora financeira da câmara sobre actos ilegais e lesivos praticados pela secretaria municipal e instaurou um sistema de funcionários fantasmas, que recebem salário todos os meses sem estarem nos serviços onde deveriam estar a trabalhar”, acrescentou.

Segundo Euclides Silva, depois de perder a maioria na câmara municipal, Francisco Carvalho resolveu tomar decisões passando por cima do órgão executivo colegial, numa “atitude totalitária” e em “profundo desrespeito” pela lei.

 “A gravidade destes e outros casos não interessam a Francisco Carvalho, que continua a cavalgar sobre ilegalidades e actos que indicam corrupção”, concluiu o porta-voz do Conselho Regional de Santiago Sul do MpD.

A Semana com Inforpress

 

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Colunistas

Opiniões e Feedback

D. G. WOLF
2 days 2 hours

Fazer árvore genealógica dos outros é o refúgio de um falhado.

D. G. WOLF
2 days 21 hours

Volta, Leâo Vulcão. Estás perdoado.

Carlos Reis
9 days 20 hours

Faz sentido isso? O dinheiro compra quase tudo mesmo. Uma vergonha US.

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