A Procuradoria-Geral Regional (PGR) Lisboa tornou público que apresentou a primeiro interrogatório judicial um homem, que foi detido por indícios pela prática de crime de homicídio qualificado. O homem, acusado de matar um cidadão cabo-verdiano na cidade da Horta, nos Açores, ficou sujeito à medida de coação de prisão preventiva.
O suspeito foi então presente a juiz de Instrução Criminal, que lhe aplicou a medida de coação de prisão preventiva, uma vez que, uma vez que a sua ação poderá "ter sido determinada por ódio racial", havia "perigo de perturbação da ordem e a tranquilidade públicas".
Conforme escreve o Notícias ao Minuto (NM), a PGR revelou que, durante a madrugada do passado dia 17 de Março, "o arguido, no seguimento de uma discussão, ao passar pela vítima (Ademir Araújo Moreno), e sem que nada o fizesse prever, agrediu-a com um murro na região da frente da cabeça, fazendo com que caísse de imediato desamparada para trás, batendo com a cabeça no chão" em plena via pública, junto a uma discoteca, na cidade da Horta, nos Açores.
Ainda de acordo com o NM, devido à queda, a vítima sofreu "várias lesões cranianas, que foram causa direta e necessária da sua morte", que acabou por acontecer no dia seguinte. O cidadão de nacionalidade caboverdiana vivia e trabalhava no ramo da construçao civil na cidade da Horta.
O suspeito foi então presente a juiz de Instrução Criminal, que lhe aplicou a medida de coação de prisão preventiva, uma vez que, uma vez que a sua ação poderá "ter sido determinada por ódio racial", havia "perigo de perturbação da ordem e a tranquilidade públicas".
"A investigação continua sob a direção do Ministério Público da Horta e coadjuvado pela Polícia Judiciária dos Açores", cita a nossa fonte.
De referir que aconteceu no mesmo dia uma vigília e manifestação antirracismo em frente ao edifício da Câmara da Horta, organizada por cidadãos que dizem que a morte de Ademir Araújo Moreno resultou de "puro ódio racial".
02 de abril 2024
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